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Agentes federais norte-americanos que fazem a segurança da seleção do país na Copa América foram chamados de "terroristas" e ameaçados de prisão por policiais venezuelanos, disse nesta quarta-feira o embaixador dos Estados Unidos William Brownfield.

Brownfield disse à Reuters que dois agentes de seguranças do Departamento de Estado foram detidos por duas horas no aeroporto de Maracaibo quando chegaram para fazer a guarda dos jogadores norte-americanos que disputam a Copa América.

"Eles nos ofenderam ao redor do aeroporto e depois tiraram nossos portes de arma", afirmou Brownfield no seu último dia como embaixador no país onde o presidente Hugo Chávez é abertamente hostil a Washington.

"É uma forma incomum de fazer negócios", acrescentou.

A equipe dos EUA, que perdeu os dois primeiros jogos no torneio, geralmente recebe ajuda das autoridades venezuelanas durante o torneio, segundo o embaixador.

Mas as detenções e uma nota formal do ministério de relações exteriores retirando a permissão de porte de armas para todos os 10 agentes presentes no torneio é sintomática dos laços cada vez mais azedos entre EUA e a Venezuela, quarta maior fornecedora de petróleo dos norte-americanos.

O ministério de relações exteriores da Venezuela não tinha comentários imediatos sobre a reclamação do embaixador.

Brownfield, que já ganhou tomates e ovos em aparições públicas, alertou aos funcionários da embaixada sobre a deterioração das relações.

"Elas provavelmente ficarão piores antes de melhorarem", disse ele em um discurso em um evento para marcar o Dia da Independência dos EUA e seu último dia no cargo.

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