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Bom dia! 

 

O primeiro domingo do Enem 2018 foi da polêmica aguda a um tema surpreendentemente neutro na sua redação. Somente no sábado, um parecer da ministra Cármen Lúcia ratificou a proibição a dar zero aos alunos que desrespeitassem os direitos humanos na redação. A presidente do STF alegou que não se combate a intolerância social com maior intolerância estatal

 

Ao abrir a prova, os mais de 6 milhões de inscritos se depararam com o tema de redação "os desafios para a educação de surdos no Brasil". O ministro da Educação, Mendonça Filho, explicou a escolha como uma maneira de evitar instabilidade jurídica. Avaliação similar à de Miguel Nagib, do Escola Sem Partido, movimento que foi à Justiça barrar a punição com zero a quem desrespeitasse os direitos humanos, por ver nesta regra uma brecha imensa para ideologização do exame. 

 

O zelo para evitar polêmicas se estendeu por toda a prova. Mesmo a um mês do seu centenário, a Revolução Russa ficou fora. James Bond, Pablo Picasso e a boneca Barbie, por sua vez, estiveram entre os temas para ilustrar questões. 

 

Se você ou alguém da família ainda não conferiu o gabarito, coragem, clique no link. No próximo domingo tem mais Enem. 

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No editorial da Gazeta do Povo, abordamos outro tema presente na educação brasileira: a Base Nacional Curricular Comum (BNCC). Uma ala do MEC está tentando incluir a ideologia de gênero de contrabando no documento que baliza o ensino nas escolas. 

É como se a salvação da educação nacional estivesse não na ênfase nas habilidades básicas que faltam a parte significativa dos nossos estudantes e sem as quais não temos como progredir, mas em uma pedagogia 'lacradora' imposta uniformemente a todo o país. 

Tragédia americana 

Devin P. Kelley, 26 anos, abriu fogo contra frequentadores da igreja batista de uma comunidade de 640 habitantes, no sul do Texas, ontem. Matou 26 pessoas (com idade de 5 a 72 anos), feriu 20 e morreu durante a fuga. 

Terror islâmico 

A tragédia texana se assemelha ao massacre de Las Vegas, em que um atirador matou 56 pessoas durante um show country. Contextos totalmente diferentes do ataque da semana passada, em Nova York, um inegável ato terrorista. 

 

Michelle Malkin, do Daily Signal, escreve com todas as letras que devemos deixar de negar o óbvio: ataques terroristas como o de Nova York são frutos do islamismo radical. É a mesma linha de raciocínio do podcast Ideias, com Alexandre Borges, Jones Rossi, Leandro Narloch e Rodrigo Constantino. O quarteto discute que somente uma reforma profunda deixará o islã compatível com o Ocidente. 

 

Constantino aborda o mesmo tema no Cigar Bar, com Paulo Figueiredo e Leandro Ruschel. Borges escreve sobre como o colaboracionismo ocidental criou terreno fértil para o terrorismo crescer. 

 

Em artigo, o advogado e dramaturgo Wajahat Ali lamenta como o termo "Allahu akbar" foi subvertido pelo islamismo radical em uma confissão de que "foi terrorismo". 

Quem sabe em 2019 

É cada vez mais tangível que a reforma da Previdência fique para o próximo presidente. O apoio de 251 deputados para barrar a segunda denúncia contra Temer é insuficiente mesmo para iniciar uma votação simples, o que dirá aprovar uma PEC, aponta Evandro Éboli. 

 

Fernando Jasper mostra como a falta de apoio político minará uma reforma que estava nas mãos do especialista que, há quase 10 anos, detectou o rombo crescente e indicou uma revisão profunda no sistema previdenciário como único caminho. Sem a reforma, o que nos espera? 

O próprio umbigo 

Luislinda Valois tornou-se infame ao falar que era trabalho escravo não poder acumular o salário de ministra dos Direitos Humanos e a aposentadoria do Judiciário, furando o teto constitucional. Comentamos o disparate da ministra em editorial. 

"Todo mundo sabe como aconteceu a escravidão, não se tinha salário, nada”, diz a ministra. Exatamente: porque “todo mundo sabe como aconteceu a escravidão” é que o Brasil ficou indignado com as afirmações de Luislinda. 

 

Reclamar de gordos salários não é exclusividade da ministra. O 34º Encontro Nacional dos Procuradores da República, em Porto de Galinhas, terminou com uma carta pedindo aumento salarial e mais subsídios para a categoria

E se estocar? 

Parques eólicos têm garantido o fornecimento de energia no país, mesmo com estiagem em algumas regiões. O problema é que a expansão dessa modalidade está travado por atraso em obras e incertezas na comercialização e forma de financiamento. 

Conversão ambiental 

A Sanepar negocia com o Ibama a conversão de multas ambientais em obras que beneficiem o meio ambiente, informa Katia Brembatti. O estágio atual é o de ajuste do valor da dívida a ser convertida - R$ 303 milhões segundo o governo federal. A ideia da Sanepar é aplicar o acordo em três projetos. 

A história do dia

O Colégio Romário Martins é o maior de Piraquara, na Grande Curitiba, e até 2013 era sinônimo de condições precárias após cada chuva mais forte. Então a comunidade se uniu para, com mão de obra de presidiários, deixar a escola de 65 anos nova e motivo de orgulho para a cidade. A reportagem é de Angieli Maros. 

Guru 

Naiady Piva conta a história de Diego Carmona. O programador ajudou a criar 15 startups e virou guru do marketing digital. 

Vem chegando o verão 

E com ele chegam as dietas malucas para perder peso e moldar o corpo. O Viver Bem dá sete dicas simples de como emagrecer com saúde para a estação

Brincadeira de criança 

Também do Viver Bem, Carolina Werneck lista sete brincadeiras de antigamente que ajudam no desenvolvimento das crianças: stop, pular corda ou elástico, amarelinha, escravos de Jó, passar anel, jogo da velha e bolinha de gude. 

Rodada verde 

O Coritiba teve uma de suas melhores rodadas no Brasileirão. Derrotou o Avaí por 4 a 0, no sábado, com direito a gol do goleiro Wilson, e garantiu pelo menos mais uma rodada fora da zona de rebaixamento. 

 

Ontem, o Atlético perdeu por 1 a 0 para o Cruzeiro, no Mineirão, e se distanciou do grupo da Libertadores. 

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O Corinthians derrotou o Palmeiras por 3 a 2 e abriu seis pontos na liderança do Brasileirão, a seis rodadas do fim. 

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A rodada da Série B terminou com um ponto separando o Paraná, quarto, do Oeste, quinto colocado. 

Dia verde 

O Green Day levou mais de 15 mil pessoas à Pedreira Paulo Leminski. Sandro Moser conta como foram as duas horas e meia de punk rock com pitadas de crítica política. 

 

Uma ótima semana a todos!

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