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O ex-deputado federal Deltan Dallagnol (Novo-PR).
O ex-deputado federal Deltan Dallagnol (Novo-PR).| Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados.

A defesa do senador Sergio Moro (União Brasil) anunciou nesta quinta-feira (30) que desistiu do depoimento do ex-deputado federal Deltan Dallagnol (Novo-PR) na ação em que é julgado por suposto abuso de poder econômico na campanha de 2022, quando foi eleito com 1,9 milhão de votos dos eleitores paranaenses.

O depoimento de Dallagnol estava previsto para esta sexta-feira (1º). Ele seria a primeira testemunha de defesa de Moro a ser ouvida no processo. Segundo a assessoria de imprensa do senador, como houve a desistência de testemunhas dos autores da ação, a defesa de Moro entendeu que o depoimento do ex-deputado federal tornou-se desnecessário.

A assessoria não informou à reportagem se outras testemunhas serão dispensadas pela defesa de Moro - o senador deve prestar depoimento no próximo dia 7

Primeiro depoimento na ação contra Moro foi colhido na quarta-feira

Na quarta-feira (29) foi ouvida a primeira testemunha do processo, Anna Gabriela Pereira de Souza, gestora de contratos do Podemos, em Diadema (SP), que foi arrolada pelo Partido Liberal (PL), autor inicial da ação, que depois foi unificada ao pedido petista de investigação. A gestora foi interrogada sobre os contratos para o período de pré-campanha presidencial no final de 2021, quando Moro se filiou ao Podemos e foi apresentado durante eventos como o principal nome do partido em uma possível candidatura à Presidência da República.

Advogado do PT dispensou as testemunhas de prestarem depoimento nesta quinta-feira

O advogado que representa a Federação encabeçada pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Luiz Piccinin, informou que houve a dispensa das demais testemunhas da quinta-feira (30) por causa da documentação apresentada durante a instrução processual que, na avaliação dele, comprova o abuso de poder econômico do então candidato Sergio Moro. “Na ação inicial foi indicada as testemunhas. Mas depois da instrução do processo e da documentação suficiente, se tornaram desnecessários os depoimentos das testemunhas arroladas”, justificou.

Procurada pela reportagem da Gazeta do Povo, a defesa de Moro respondeu que “das cinco testemunhas arroladas pelo Podemos apenas uma compareceu. E nada esclareceu”.

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