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Secretária de Saúde de Curitiba, Márcia Huçulak, e o diretor do Centro de Epidemiologia da prefeitura no anúncio da bandeira laranja.
Secretária de Saúde de Curitiba, Márcia Huçulak, e o diretor do Centro de Epidemiologia da prefeitura no anúncio da bandeira laranja.| Foto: Reprodução

A secretária de Saúde de Curitiba, Márcia Huçulak, explica que dois parâmetros dos nove que definem a adoção de bandeiras em Curitiba foram decisivos na mudança da cor amarela para laranja nesta sexta-feira (27). O novo decreto pretende frear o novo avanço da pandemia de coronavírus. Para isso, bares e casas noturnas terão de fechar por sete dias.

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Segundo a secretária, pesaram na adoção da cor laranja as altas na ocupação de UTIs e de mortes. Nesta sexta-feira, a ocupação de UTI caiu um ponto percentual, mas segue muito alta, em 93%, com apenas 24 leitos vagos. Já o número de mortes bateu nesta sexta em 16, praticamente o dobro de uma semana atrás.

“Tudo é finito na vida. Vai chegar uma hora em que não teremos para onde correr se as pessoas não ajudarem, porque não é só abrir leito [conforme aumentam os casos]. Tem que ter médico intesivista, enfermeiro intensivista. A situação é grave e as equipes de saúde estão extenuadas, não aguentam mais”, enfatiza a secretária.

Sobre as críticas de que a prefeitura demorou para adotar a bandeira laranja, tendo inclusive os critérios questionados na Justiça pelo Ministério Público do Paraná, a secretária voltou a dizer que os parâmetros são claros e matemáticos. “A gente é criticado aqui todo dia. Se fosse por crítica, não estaria mais aqui. Ninguém está manipulando nada”, enfatizou Márcia.

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