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Volvo
Fábrica da Volvo em Curitiba, no Paraná| Foto: Divulgação

Volvo vai paralisar a partir da terça-feira (23) a maior parte da produção de caminhões na fábrica de Curitiba em razão da falta de peças, principalmente componentes eletrônicos, junto com o agravamento da pandemia no país. A medida atinge aproximadamente 2 mil funcionários do total de 3,7 mil pessoas que trabalham na montadora na capital paranaense.

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Em nota, a Volvo, que tem origem sueca, diz que vai manter "boa parte" do efetivo em atividade, incluindo a produção de ônibus e uma parte da linha de caminhões, assim como a distribuição de peças a concessionárias.

Paralisações pelo país

Também nesta segunda-feira, a Scania informou que, após negociação com o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, vai paralisar a produção a partir de sexta-feira, 26, até 5 de abril por causa do agravamento da pandemia. A medida deve atingir a maioria dos 4 mil funcionários da montadora.

Antes da fabricante de caminhões, a Volkswagen, que tem uma de suas fábricas no Paraná, anunciou na sexta-feira a suspensão por 12 dias da produção em todas as suas plantas no Brasil em razão da crise sanitária. Sindicatos dos metalúrgicos pressionam outras montadoras a adotar a mesma medida.

Também na sexta-feira, a Anfavea, entidade que representa os fabricantes de veículos, teve a terceira reunião na semana com o sindicato dos metalúrgicos do ABC para tratar do assunto. No encontro, foi reforçado pelo sindicato a urgência de paralisar as linhas devido ao quadro de recordes de contaminações e óbitos por covid-19, com baixa disponibilidade de leitos para tratamentos nos hospitais.

A posição da Anfavea é que cada montadora deve discutir individualmente a possibilidade de paralisação espontânea com o sindicato de sua respectiva região, levando em conta a situação sanitária na cidade da fábrica e entorno.

Em São Caetano do Sul, onde a General Motors (GM) tem uma fábrica, o sindicato local reivindica licença remunerada, de 12 dias, aos funcionários da montadora a partir de quarta-feira.

Além da fábrica de São Bernardo do Campo, a Volkswagen vai parar a partir de quarta-feira, até 4 de abril, as linhas de Taubaté e São Carlos, também em São Paulo, e a unidade de São José dos Pinhais, no Paraná.

No sul do Rio de Janeiro, a fábrica da Volkswagen Caminhões e Ônibus mantém a produção. A montadora informa que segue acompanhando os desdobramentos da pandemia e continua seguindo rígidos protocolos de segurança, promovendo também campanhas de conscientização de prevenção com funcionários.

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