O presidente Jair Bolsonaro negou que tenha barganhado emendas no Congresso e afirmou que os argumentos usados pela ministra Rosa Weber, que suspendeu a execução das emendas do relator, são injustos.
O presidente Jair Bolsonaro negou que tenha barganhado emendas no Congresso e afirmou que os argumentos usados pela ministra Rosa Weber, que suspendeu a execução das emendas do relator, são injustos.| Foto: Isac Nóbrega/PR

O presidente Jair Bolsonaro negou que tenha barganhado emendas no Congresso e afirmou que os argumentos usados pela ministra Rosa Weber, que suspendeu a execução das emendas do relator, são injustos. “Agora, os argumentos usados pela relatora do Supremo não são justos, dizer que nós estamos barganhando. Como é que eu posso barganhar se quem é o dono da caneta é o relator, é um parlamentar? E não é – orçamento - secreto porque está no Diário Oficial da União”, afirmou Bolsonaro, durante entrevista gravada no último fim de semana e exibida pela RICTV Record nesta segunda-feira (8).

Questionado se a decisão da ministra assustou, Bolsonaro voltou a reclamar das ações do STF. “É uma atrás da outra. A mesma Rosa Weber... há pouco tempo eu decidi zerar o imposto de importação de armas, ela achou que era injusto e vetou. Eu acho que há um excesso de interferência do Judiciário no Executivo", declarou Bolsonaro.

“Até quando eu quis indicar alguém para diretor geral da Polícia Federal houve interferência, né? O Supremo age demais nessas questões. A gente lamenta. Isso não é, no meu entender, o papel do Supremo. Os Poderes têm que ser respeitados, mas as decisões de alguns atrapalham o andamento da nação. Acho que quem quer ser presidente da República, quem quer decidir, que se candidate“, acrescentou Bolsonaro.