Prédio da Justiça Federal, em Curitiba, onde são julgados casos da Lava Jato.
Prédio da Justiça Federal, em Curitiba, onde são julgados casos da Lava Jato.| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

O corregedor do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Humberto Martins, arquivou na quinta-feira (6) uma apuração preliminar envolvendo a juíza responsável por processos da Lava Jato em Curitiba, Gabriela Hardt, da 13ª Vara da Justiça Federal. A magistrada ofereceu ao governo federal R$ 508 milhões da Lava Jato para o combate à pandemia da Covid-19 ao atender pedido da força-tarefa. No entanto, a União se manifestou perante o STF argumentando que não cabe ao Judiciário decidir a destinação do dinheiro. Uma decisão da Corte suspendeu o repasse até que os ministros decidam o caso. Na decisão, Martins afirmou que “não há elementos que indiquem a ocorrência de irregularidades, sendo recomendável que a magistrada mantenha a suspensão da destinação de valores”.