Marielle Franco
Marielle Franco, vereadora morta no Rio de Janeiro| Foto: Renan Olaz/Câmara Municipal do Rio

O Instituto Marielle Franco e a Coalizão Negra por Direitos enviaram à ministra Laurita Vaz, do Superior Tribunal de Justiça um pedido de suspensão condicional do processo que trata da federalização das investigações sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. As entidades pedem que apreciação do caso, prevista para o próximo dia 27, seja adiada até o fim das investigações sobre suposta interferência política do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal. Na avaliação do Instituto e da Coalizão, a resolução do inquérito que corre junto ao STF é "fundamental" para que se prossiga com a análise da federalização do caso. Segundo as entidades, com a eventual transferência das investigações para o nível federal, "a disposição presidencial para interferência na ação da Polícia Federal pode reverberar na resolução ou não do caso, comprometendo as investigações até então realizadas". Nesta terça (19) os familiares de Marielle e Anderson também enviaram carta aos ministros do STJ reiterando a posicionamento contrário a tirar as investigações das mãos da Polícia Civil e mandá-las para a PF.