O ex-deputado Roberto Jefferson.| Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes decidiu nesta terça-feira (24) manter a prisão preventiva do ex-deputado Roberto Jefferson. O ex-parlamentar foi preso em outubro do ano passado por descumprimento de medidas cautelares. Ele resistiu a prisão, atirou com fuzil e jogou três granadas contra os agentes da Polícia Federal que foram cumprir o mandado de prisão. Com isso, o político se tornou réu por quatro tentativas de homicídio.

O magistrado considerou que o motivo da prisão se mantém e negou conceder liberdade a Jefferson. "A gravíssima conduta do preso por ocasião da efetivação de sua prisão nestes autos revela a necessidade da manutenção da restrição da liberdade, eis que Roberto Jefferson mantinha em casa, mesmo cumprindo medidas cautelares, armamento de elevado potencial ofensivo, além de vultosa quantidade de munições, efetivamente utilizadas para atentar contra a vida de policiais federais", escreveu o ministro.

"O preso se utilizou de armamento de alto calibre (fuzil 556), para disparar uma rajada de mais de 50 tiros, além de lançar três granadas contra a equipe da Polícia Federal. O cenário se revela ainda mais grave pois, conforme constou do auto de apreensão, foram apreendidos mais de 7 mil cartuchos de munição (compatíveis com fuzis e pistolas)", apontou Moraes.

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