Coronavírus
| Foto: Nelson Almeida/AFP

O Ministério da Saúde decidiu alterar os critérios para compra de máscaras e aventais frente ao aumento do número de casos suspeitos de coronavírus no Brasil e da confirmação de uma infecção esta semana. Após negociação com o setor, o secretário executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo, afirmou que não será necessário tomar medidas para garantir o fornecimento dos produtos; ontem ele chegou a falar em acionamentos na Jutsiça e até confisco de produção. A pasta deverá publicar ainda hoje um edital para a compra de 24 milhões de máscaras. A expectativa é que o produto seja distribuído para unidades de saúde dentro de duas a três semanas. A aquisição não será necessariamente concentrada em um fabricante, como prevê a regra atual, e cada empresa participante da licitação deverá apresentar uma proposta de fornecer no mínimo 500 mil unidades do produto. A negociação foi feita após empresas alegarem não haver quantidade suficiente para atender à demanda sem esse fracionamento. "Não será necessário utilizar nenhum instrumento previsto na legislação que pudesse proibir exportação ou fazer requisição de produtos. Entendemos que houve boa vontade dos fornecedores e, com essa medida, acreditamos que o assunto esteja resolvido", afirmou o secretário. Ainda nesta sexta-feira, afirmou Gabbardo, serão assinados contratos para compra de outros 21 insumos, entre eles álcool em gel.