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O sargento Luis Marcos dos Reis
O sargento Luis Marcos dos Reis| Foto: Reprodução redes sociais

Nesta quinta-feira (24), a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos do dia 8 de janeiro deve ouvir o depoimento de Luis Marcos dos Reis, sargento do Exército que integrava a equipe de Ajudância de Ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e que é apontado em relatório produzido pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) como responsável pela transferência de R$ 81 mil para o seu ex-chefe, o ex-ajudante de Ordens, o tenente-coronel Mauro Cid.

Apesar de o requerimento da CPMI citar a movimentação financeira como justificativa para a convocação de Reis, a oitiva deve girar em torno de acusações sobre o suposto envolvimento do militar com os atos de vandalismo do dia 8 de janeiro.

Reis será ouvido na condição de testemunha. O depoimento do militar foi requerido pela relatora da Comissão, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), pelo senador Fabiano Contarato (PT-ES) e pelos deputados Rogério Correia (PT-MG), Delegada Adriana Accorsi (PT-GO), Rafael Brito (MDB-AL), Duarte Jr. (PSB-MA) e Jandira Feghali (PCdoB-RJ).

De acordo com o senador Fabiano Contarato, “documentos que comprovariam a tentativa de golpe de estado foram encontrados em mensagens trocadas entre o coronel Mauro Cid e o sargento Luis Marcos dos Reis”.

Segundo o relatório do Coaf, Reis teria movimentado cerca de R$ 3,3 milhões em um período de 15 meses. Apesar de sigiloso, parte do documento produzido pelo Coaf foi divulgado pela imprensa.

Entre as movimentações, foram identificadas duas transferências para Mauro Cid. Uma no valor de R$ 70 mil e outra de R$ 11 mil.

À imprensa, o advogado Alexandre Vitorino, representante de Reis, disse que as duas transferências são referentes à venda e manutenção de um veículo Toyota Yaris.

“Meu cliente apresentará na CPMI a procuração de venda do carro para que não restem dúvidas”, afirmou Vitorino à CNN Brasil, na última quarta-feira (23).

Reis está preso desde maio deste ano acusado de participar de um suposto esquema de falsificação dos cartões de vacina do ex-presidente e pessoas próximas.

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