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Silvinei Vasques foi diretor-geral da PRF no governo Bolsonaro.
Silvinei Vasques foi diretor-geral da PRF no governo Bolsonaro.| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil.

A defesa de Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), alega que ele está sendo impedido de estudar para a segunda fase do exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O ex-chefe da PRF está preso desde agosto no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, por suposta interferência no segundo turno das eleições presidenciais de 2022.

O advogado Marcelo Rodrigues solicitou nesta terça-feira (5) que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes libere a entrada do material necessário para que Vasques estude para a prova, informou a revista Veja. Moraes autorizou o ex-diretor da PRF a deixar a Papuda para fazer a primeira fase do exame da OAB realizado no final de novembro.

Ele foi aprovado e precisa se preparar para a segunda fase, marcada para o final de janeiro. O advogado afirmou que, ao contrário do que ocorreu na primeira fase do teste, a administração da penitenciária não liberou imediatamente os livros. Segundo Rodrigues, a direção do presídio questionou a Vara de Execuções Penais (VEP) para saber se o material poderia ou não ser entregue ao ex-diretor da PRF. Para a defesa, a medida é protelatória e tem o objetivo de atrapalhar Vasques.

No mês passado, a defesa de Vasques afirmou à Justiça que ele corre “risco de ser envenenado na cadeia”, além de ter emagrecido cerca de 12 kg desde que foi preso. O ex-chefe da PRF foi preso por ordem de Moraes em 9 de agosto, em Florianópolis, durante a Operação Constituição Cidadã. De acordo com as investigações, agentes da PRF teriam realizado blitze para dificultar o trânsito de eleitores no segundo turno. As ações teriam ocorrido principalmente no Nordeste, onde o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparecia em vantagem nas pesquisas eleitorais em relação ao então presidente Jair Bolsonaro (PL).

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