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Lula
Primeiro trecho da ferrovia teve as obras lançadas nesta segunda, com previsão de término em 2027, mas Lula quer antes.| Foto: reprodução/TV Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou, na manhã desta segunda-feira (3), o início das obras do primeiro trecho da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL) em Ilhéus, na Bahia. O trecho tem uma extensão de 127 quilômetros e vai consumir R$ 1,1 bilhão, com previsão de durar 36 meses e gerar 1,2 mil empregos.

O trecho lançado nesta segunda vai passar pelas cidades de Ilhéus, Uruçuca, Ubaitaba, Gongogi, Itagibá, Aurelino Leal e Aiquara, com operação prevista para iniciar em 2027. A obra será tocada pela Bahia Mineração (Bamin), que venceu a licitação em 2021, e executada pelo consórcio TCR-10, formado pela empresa brasileira Tiisa e pela chinesa CREC-10.

Segundo o governo, este primeiro trecho (FIOL 1) terá 537 quilômetros de extensão passando por 19 municípios. Ao todo, a ferrovia terá 1,5 mil quilômetros de extensão divididos em três trechos.

Os outros dois trechos serão lançados posteriormente como parte do pacote de obras que deve ser lançado ainda neste mês de julho como um “Novo PAC” -- agora batizado de Plano Anual de Contratações. A ferrovia vai ligar o futuro porto de Ilhéus, no litoral norte da Bahia, ao município de Figueirópolis (TO), ponto em que será conectada à Ferrovia Norte-Sul. A expectativa é que o modal movimente 60 milhões de toneladas de carga por ano.

Durante o lançamento, Lula disse que esperava que os primeiros editais da ferrovia, lançados em 2010, já tivessem sido concretizados. “Imaginei que já teria sido inaugurada antes de 2023”, disse.

Lula afirmou, ainda, que espera que as empresas façam “hora extra, trabalhem no final de semana se for necessário” para inaugurar a ferrovia até o dia 31 de dezembro de 2026, último dia de mandato da atual gestão. “Senão a gente corre o risco de uma outra ‘coisa ruim’ voltar nesse país e ela ficar parada outra vez”, disparou.

A pressão para que empresários terminem a obra ainda nesta gestão ocorre dias depois do próprio presidente cobrar resultados dos ministros na última reunião presidencial.

O presidente ainda criticou a falta de produção nacional de trilhos e dormentes para ferrovias pelas siderúrgicas e que as exportações brasileiras de minério de ferro estão menores do que as da Austrália.

Lula citou, ainda, o lançamento do PAC 3 com obras de ferrovias, portos, aeroportos e a construção de dois milhões de unidade habitacionais do Minha Casa Minha Vida, além do relançamento de programas sociais como Água para Todos e Luz para Todos.

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