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Rodrigo Maia vai deixar a presidente da Câmara dos Deputados em fevereiro de 2021, cargo que ocupa desde 2017.
Rodrigo Maia vai deixar a presidente da Câmara dos Deputados em fevereiro de 2021, cargo que ocupa desde 2017.| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) afirmou neste sábado, 6, que o ideal é que o Brasil não passe novamente por um processo de impeachment do presidente da República. "Mas é óbvio que essas ameaças do presidente Jair Bolsonaro, que tem participado de atos considerados antidemocráticos preocupam a todos nós. E é isso que faz com que todos nós estejamos discutindo, neste momento, o fortalecimento da democracia no País", afirmou o deputado.

"No momento adequado, vou ter de definir sobre os pedidos de impeachment", disse Maia.

Ele participou neste sábado de live no Instagram com o cantor Tico Santa Cruz que tem organizado uma série de diálogos com autoridades e figuras públicas sobre política e pandemia.

Maia também afirmou que a defesa do fechamento de instituições que constituem os pilares da democracia são um tipo de violência a qual deve ser combatida assim como violências de outra natureza.

"Defender fechamento de instituições é vandalismo", disse o deputado. "Propor fechamento do Congresso, do STF é violência; jogar pedra, também", comentou Maia, referindo-se ao confronto entre participantes de atos pró e contra o governo Bolsonaro e de manifestantes com a polícia no fim de semana passado.

Sobre esse embate, Maia disse que não sabe qual grupo (pró ou contra o governo) "estimulou, atiçou o outro". "Mas o fato é que confrontos em atos públicos radicalizam o ambiente, o que é ruim para nossa democracia", afirmou.

Maia reiterou que defende o isolamento social e que observa pelas estatísticas que a curva de transmissão de Covid-19 ainda não está caindo em muitas cidades e regiões.

"Sou contra qualquer manifestação neste momento de pandemia", disse o deputado, que demonstrou preocupação com o aumento do número de contaminados e vítimas do novo coronavírus.

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