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Presidente da CPI das ONGs, senador Plínio Valério.
Presidente da CPI das ONGs, senador Plínio Valério.| Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

O presidente da CPI das ONGs, senador Plínio Valério (PSDB-AM), criticou a ausência da ministra do Meio Ambiente e do Clima, Marina Silva, em depoimento marcado na manhã desta terça-feira (21). Diante da ausência sem justificativa, o colegiado aprovou “convocação obrigatória” para a próxima segunda (27).

“Com convocação, como agente pública, ela não pode mais faltar a CPI do Senado. Tem muito a explicar e queremos respostas convincentes”, disse o senador.

Segundo Valério, “a ministra colocou uma série de empecilhos para inviabilizar a sua convocação, como a coordenação da grande comitiva que parte pata Dubai para a COP 28”. Porém, ele ressaltou que a COP só começa no dia 2 de dezembro, e por isso a convocação da ministra foi marcada para o dia 27.

“A ministra queria vir um dia antes do encerramento da CPI, mas no nosso cronograma o relatório final será lido no dia 05 de dezembro. Fomos até o nosso limite de negociação, com convite. Mas foi impossível por isso aprovamos a convocação obrigatória”, explicou.

A convocação da ministra é para ela esclarecer a atuação e a influência das ONGs na estrutura do Estado. A ministra também deve abordar temas como supostos prejuízos à soberania, falta de transparência nos recursos do Fundo Amazônia e outros assuntos relacionados à investigação das atividades dessas organizações na região amazônica.

Apesar de não ter comparecido a CPI da ONG, a ministra compareceu na tarde desta terça-feira (21) em uma audiência da Comissão de Agricultura na Câmara dos Deputados para rebater críticas ao agronegócio. Porém, segundo alguns parlamentares ela se esquivou de várias perguntas.

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