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Moraes incluiu o relatório final da CPMI do 8 de janeiro nos inquéritos das fake news e das milícias digitais que tramitam na Corte.
Moraes incluiu o relatório final da CPMI do 8 de janeiro nos inquéritos das fake news e das milícias digitais que tramitam na Corte.| Foto: Carlos Moura/SCO/STF.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes incluiu nesta quarta-feira (25) o relatório final da CPMI do 8 de janeiro nos inquéritos das fake news e das milícias digitais que tramitam na Corte. O magistrado também incluiu o parecer à petição que apura suposta espionagem ilegal por servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

A senadora Eliziane Gama (PSD-AM), relatora da comissão, pediu o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como suposto autor intelectual dos atos de vandalismo. Nesta terça (24), a senadora e outros parlamentares da base governista entregaram o documento a Moraes.

“O relatório final aponta, inclusive, o reiterado procedimento atentatório à Democracia adotado pelas milícias digitais, além do aparelhamento da Polícia Rodoviária Federal e do desvirtuamento do órgão central de inteligência como graves instrumentos de ataques ao sistema eleitoral e suas instituições, em especial o Supremo Tribunal Federal e Tribunal Superior Eleitoral”, apontou o ministro na decisão.

Sobre a PRF, o ministro se refere a uma série de operações e blitz realizadas pelo país, mas principalmente no Nordeste, durante o segundo turno da eleição. Para o magistrado, tanto a investigação do colegiado quanto a dos inquéritos do STF se relacionam.

“Da mesma maneira, a CPMI investigou as tentativas de obstrução das eleições, e posteriormente, de sua anulação, com bloqueios de rodovias, acampamentos golpistas, a presença de grupos paramilitares, a noite de vandalismo de 12 de dezembro, a tentativa de explosão do aeroporto em 24 de dezembro”, acrescentou.

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