Ouça este conteúdo
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou, neste final de semana, que Marco Alexandre Machado de Araujo fosse solto. Ex-policial militar, Araujo foi preso há dois anos por participar do 8 de janeiro 2023, em Brasília.
De acordo com a decisão de Moraes, o ex-PM deve deixar o presídio da Papuda, na capital federal, para cumprir prisão domiciliar. O alvará de soltura de Marco Alexandre foi concedida na última sexta-feira (11) e foi comemorando pela oposição.
O líder da oposição na Câmara dos Deputados, o deputado federal Luciano Zucco (PL-RS), celebrou a decisão e a considerou uma resposta à pressão que os parlamentares têm feito contra Moraes e ao STF, que estão engajados no PL da Anistia pelos presos no 8/1.
"Temos muito trabalho pela frente. Mas nossa pressão está surtindo efeito. Seguiremos firmes na luta pela liberdade dos demais presos e Anistia a todos os perseguidos e exilados políticos do Brasil", afirmou o parlamentar.
Em nota, a oposição vê a decisão de Moraes aplicada ao ex-PM e outros acusados pelo 8/1 como uma "uma importante vitória contra os abusos e arbitrariedades promovidos nas prisões decorrentes dos atos de 8 de Janeiro".
Ainda nesta semana, Zucco enviou um ofício a Alexandre de Moraes solicitando que haja uma "análise humanitária urgente sobre os casos dos presos" por envolvimento nos atos que culminaram na depredação da Praça dos Três Poderes, em Brasília. O documento pede uma revisão das penas aplicadas aos acusados.
Os parlamentares também celebraram o alvará de soltura concedido a Cláudio Mendes dos Santos e Ramiro Alves da Rocha Cruz Junior.