O proprietário da rede social X (antigo Twitter), Elon Musk, voltou a publicar no início da tarde deste sábado (horário de Brasília), desta vez prometendo divulgar “em breve” todas as demandas feitas pelo ministro do STF Alexandre de Moraes, que também é presidente do Tribunal Superior Eleitoral, com explicações sobre como tais demandas violariam a lei brasileira. Musk ainda afirmou que Moraes “traiu a Constituição e o povo brasileiro”, e por isso “deveria renunciar ou sofrer impeachment”. O bilionário encerrou com um “que vergonha, Alexandre, que vergonha”.
A imensa maioria das ordens de suspensão ou remoção de contas feitas durante a campanha eleitoral de 2022 ou no contexto de inquéritos como o das fake news ou das “milícias digitais” é sigilosa. Diversas pessoas que foram alvo dessas medidas alegam que até hoje não têm conhecimento de que publicações suas teriam motivado os pedidos de suspensão. Ao restringir o direito de manifestação de uma pessoa, a remoção completa de contas, em vez da retirada dos conteúdos específicos considerados ilegais ou criminosos, pode configurar censura prévia.
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Na noite de sábado, Musk prometeu restaurar o acesso total às contas que sofreram restrições por ordem do STF ou do TSE, que hoje só podem ser visualizadas por usuários que recorram a ferramentas como VPNs. No entanto, passadas 17 horas desde que essa publicação foi feita, as contas seguem indisponíveis para leitores brasileiros que não usem instrumentos para alterar a localização dos aparelhos.
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