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O ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem.
O ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem.| Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O colunista do Globo avisou que logo haveria nova operação mirando em mais um bolsonarista. Esse tipo de informação vaza de propósito para criar um clima de terror e medo. Hoje ficamos sabendo quem era o tal alvo, antecipado pela velha imprensa.

A operação deflagrada nesta quinta (25) contra o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) está sendo criticada pela oposição por, mais uma vez, mirar um parlamentar atuante no Congresso e que é aliado ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A ação contra o carioca ocorre uma semana depois de outro deputado, Carlos Jordy (PL-RJ), ser alvo da Polícia Federal.

O sistema podre e carcomido sequer tenta mascarar mais seus atos. Vai caçar todo político de direita que ousa desafiar o estado de exceção.

O gabinete de Ramagem na Câmara dos Deputados foi alvo de mandados de busca e apreensão nas primeiras horas do dia, em uma investigação que apura um grupo que supostamente atuava dentro da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para monitorar ilegalmente pessoas como políticos e juízes através de celulares e tablets sem autorização judicial.

O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, considerou a operação como uma "perseguição por causa do Bolsonaro" e uma "falta de autoridade do Congresso Nacional", em que "Rodrigo Pacheco deveria reagir e tomar providências".

O clima persecutório é escancarado. A direita vem sendo caçada pelo sistema que recolocou o ladrão na cena do crime, como diria Alckmin.

Ramagem disse que determinou uma auditoria formal em todos os contratos ao assumir o cargo na Abin em 2019 e que a análise levou a um pedido de correição na Corregedoria-Geral da Abin, e que a ação da PF foi resultado do "trabalho de austeridade promovido na nossa gestão".

Já ficou claro que existe um padrão em curso. O nome de Braga Netto foi aventado como possível candidato a prefeito do Rio, e o ex-ministro teve seu sigilo telefônico quebrado em operação da PF que investigava compra de coletes balísticos durante a intervenção federal no estado em 2018. Carlos Jordy, líder da oposição na Câmara, pretende se lançar candidato a prefeito de Niterói, e foi alvo recente da PF alexandrina. Agora Ramagem, que deve sair candidato a prefeito do Rio...

O clima persecutório é escancarado. A direita vem sendo caçada pelo sistema que recolocou o ladrão na cena do crime, como diria Alckmin. E como comunistas sempre acusam seus adversários do que são, vale lembrar: houve suspeita de grampo no STF pela Abin... durante o governo Lula! Em 2023, o ex-diretor da Abin afastado por conta desse caso dos grampos foi nomeado novamente pelo petista.

À época, o ministro Barroso chegou a dizer que nada mais no Brasil surpreendia, e que colocar grampo em gabinete do STF era "gravíssimo". Mas não se tem conhecimento de busca e apreensão mirando políticos petistas. Lula afastou a cúpula da Abin e vida que segue. Agora, Ramagem é perseguido justamente por ter permitido investigação interna na Abin que comandava, e por ser bolsonarista, claro...

O sistema podre e carcomido sequer tenta mascarar mais seus atos. Vai caçar todo político de direita que ousa desafiar o estado de exceção criado no país pelo consórcio envolvendo PT, STF e velha imprensa. E os presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, vão ficar só observando, até que o Congresso se torne totalmente irrelevante...

Conteúdo editado por:Jocelaine Santos
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