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Cortina de fumaça
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O Brasil Paralelo, empresa de mídia que mais cresce no Brasil, lançou um novo documentário chamado “Cortina de Fumaça”, sobre a conspiração global contra nosso agronegócio. É simplesmente imperdível. A qualidade da produção é de primeira, e o conteúdo é bastante rico. Conta como poderosos interesses internacionais buscam explorar o sentimentalismo para manter nossas terras inexploradas, já que o Brasil tem vantagens comparativas no setor.

Até 1980 o Brasil precisava importar alimentos. Uma revolução verde ocorreu ainda durante a gestão Geisel, e com tecnologia importada do mundo todo foi possível resgatar a fertilidade do cerrado. Hoje o Brasil é o maior exportador de carnes e grãos do mundo, sendo responsável por colocar comida na boca de quase um bilhão de pessoas.

Tudo isso mantendo intocados cerca de dois terços do nosso gigantesco território, da forma que Pedro Álvares Cabral encontrou. Nossa produção é realizada em menos de 10% do território. Algo como 14% da nação é para reservas indígenas, e a floresta amazônica está quase inteiramente preservada. São dados ignorados pela campanha de desinformação, que tenta pintar o Brasil como o vilão do desmatamento e das emissões de CO2 no planeta, algo totalmente falso.

O documentário entrevistou ex-ministros, especialistas, gente de esquerda e de direita. Até o comunista Aldo Rebello participou, denunciando os esquemas globais que mentem por interesses obscuros. E não é teoria da conspiração, mas uma conspiração documentada, como na campanha que pede recursos abertamente para manter fazendas americanas e florestas no Brasil. Macron chegou a se referir à Amazônia como “nossa”, ignorando nossa soberania nacional. E ONGs ambientais completam o quadro nessa grande conspiração.

Um dos fundadores do Greenpeace, Patrick Moore, concedeu entrevista também, e denuncia o jogo político por trás dessas entidades hoje, que se tornaram grandes corporações que mentem por dinheiro. Com orçamento bilionário, e simbiose com governos, essas ONGs disseminam imagens comoventes para seduzir pela emoção, criando uma narrativa catastrófica incompatível com os fatos. Basta pensar no uso que fazem de adolescentes como Greta Thunberg.

Alarmismo vende. Desde Malthus uma parcela do mundo tem medo de faltar comida para alimentar os seres humanos, que crescem em progressão geométrica. Um misto de misantropia com paranoia torna o homem a praga do planeta, numa espécie de seita religiosa secular que enaltece Gaia. O mito do bom selvagem de Rousseau acalenta os corações da elite cosmopolita culpada, que enxerga no índio um mascote e romantiza a natureza, ignorando que a selva é cruel.

Índio quer progresso, mas ele está impedido por essa grande conspiração. Cenas de queimadas legais se confundem com as ilegais para espalhar a mentira de que a Amazônia está toda em chamas. Tudo Fake News. O que o documentário faz é levantar essa cortina de fumaça e revelar a verdade. Parabéns aos envolvidos!

Artigo originalmente publicado pelo ND+

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