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Flertar com heterodoxia como fim de teto de gastos seria loucura
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A turma que sofre de estatolatria, ou os "estado-afetivos" para usar termo mais simpático e moderno, adora uma crise, como catástrofe natural ou guerra. O motivo é simples: nesse cenário o bom senso, a prudência, os valores da liberdade individual, tudo isso cede lugar ao pânico, que justifica medidas arbitrárias e autoritárias.

Não por acaso os democratas "progressistas", desde Lyndon Johnson, adoram a metáfora de guerra para justificar suas medidas intervencionistas. A "guerra contra a pobreza", a "guerra contra as desigualdades", a "guerra contra a injustiça social", tudo isso serve como pretexto para mais e mais estado em nossas vidas - e nossos bolsos.

Claro que esse pessoal não perderia a oportunidade com o coronavírus. Já começaram a falar em mais gastos públicos como "solução" para a crise. Querem o fim do teto dos gastos, uma medida fundamental para resgatar a confiança dos investidores.

E não falo apenas de Lula, que deveria dar pitaco de economia tanto quanto Marcolla de combate ao crime, já que foi o grande responsável pela falência do Brasil. Falo de economistas "sérios", gente como Monica de Bolle, que colou em Ciro Gomes e nunca mais recuperou o juízo. Ela está "on fire" nas redes sociais pregando mais e mais gastos do governo.

Felipe Salto rejeita, com razão, a ideia estapafúrdia:

Fernando Dantas, do Estadão, também chamou de "estapafúrdia" a ideia e disse que representa uma receita certa para o desastre:

O economista Claudio Ferraz, por sua vez, lembrou da teoria dos jogos para criticar a medida, uma vez que certamente os agentes reagiriam ao fim do teto com a crença, correta, de que a austeridade fiscal foi abandonada de vez:

O grande problema dos keynesianos é que eles sempre lembram da função anticíclica do gasto público quando há crises, nunca quando há bonança. Você jamais encontra esses economistas batendo na tecla de corte de gastos quando não há crise alguma. São manetas, ou pernetas, que só pulam com a perna esquerda como Saci Pererê. Eles sempre desejam mais estado, mais gastos públicos; apenas encontram um pretexto melhor quando há crises - reais ou fabricadas.

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