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Florais, homeopatia e “medicina” chinesa podem, mas cloroquina nem pensar!
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O CNS (Conselho Nacional de Saúde) aprovou recomendação para que gestores públicos usem e divulguem práticas integrativas e complementares, como homeopatia, acupuntura, fitoterapia, florais e reiki, no tratamento da Covid-19. O mesmo conselho recomendou ao Ministério da Saúde que suspenda o uso da hidroxicloroquina em casos leves da infecção por falta de evidência científica.

Ao observar a configuração do tal conselho, ficamos na dúvida se é algo médico, ou se se trata de um sindicato ligado à CUT. Como politizaram um remédio, só porque os presidentes Trump e Bolsonaro apostaram suas fichas nele, eis que a hidroxicloroquina está vetada, mas não os florais de Bach do doutor Edward!

Pode tudo! Só não pode a hidroxicloroquina, que o JN da Globo recomendava até para mulheres grávidas na época da zika, quando o presidente não era Bolsonaro ainda. Mas jamais se esqueçam: ciência, ciência, ciência! É tudo em nome da ciência, e se o político ortopedista sai, então a ciência foi exonerada do Ministério da Saúde!

Afinal de contas, até a OMS recomendou o cancelamento do uso da cloroquina! Foi com base num estudo publicado na Lancet e repleto de falhas, como diversos cientistas apontaram. E quem é a OMS mesmo? Para globalistas, a voz da ciência. Para céticos e realistas, um puxadinho da ditadura chinesa, que tem como diretor-geral um etíope marxista acusado de ocultar epidemias em seu país de origem.

A sabujice da OMS perante o regime opressor chinês não vem de hoje. A entidade endossou a "medicina tradicional" chinesa, colocando a saúde mundial em risco, como já alertava essa reportagem da Gazeta:

A maioria dos tratamentos e remédios considerados parte da MTC não foi submetida aos testes de segurança e eficácia que são rotineiramente exigidos para que medicamentos que não têm a chancela de “tradicionais” ou “alternativos” possam ser lançados, ou mesmo consigam permanecer no mercado. 

O que se convencionou chamar de MTC não corresponde a um sistema orgânico de práticas medicinais, mas a um conjunto amplo de procedimentos adotados na China, Japão, Coreia e outros países asiáticos, baseados em folclore, tradições locais e crenças metafísicas como a da existência de uma energia vital (“chi” ou “qi”), de uma necessária harmonia dos opostos (“yin” e “yang”) e de metáforas baseadas nas supostas interações dos cinco elementos fundamentais chineses (terra, fogo, madeira, metal e água). 

De 70 revisões sistemáticas de estudos envolvendo MTC, incluindo acupuntura, 41 foram inconclusivas, porque os estudos levantados eram de muito baixa qualidade. Outros 29 sugeriram algum benefício mínimo, mas não puderam afirmar nada, porque os trabalhos eram pequenos ou, mais uma vez, de má qualidade. 

Como um dos resultados práticos disso, tivemos a morte de uma criança de 4 anos. O grupo chinês Quanjian, que fatura bilhões de dólares por ano, convenceu uma família pobre a tirar a filha com câncer da quimioterapia e tratá-la com pó de jujuba e óleos aromáticos. Ela morreu e sua imagem ainda foi usada em propagandas da empresa. E a OMS aplaude, como aplaude a "transparência" do regime chinês nesta pandemia, que ele criou!

Nada disso importa. O que mais vemos por aí é jornalista leigo arrotando "ciência", e selecionando a dedo quem pode ou não falar em nome da tal ciência. Quando 600 médicos enviam uma carta a Trump alertando para os efeitos terríveis do lockdown na saúde, eles são simplesmente ignorados. Esses não contam! Tragam Atila ou Greta!

A Suécia, que optou por estratégia diferente do isolamento radical, foi usada como exemplo de fracasso, por ter mais mortes que vizinhos próximos (mas não mais do que outros países europeus, por habitante), e que de nada adiantou do ponto de vista econômico, já que o tombo seria o mesmo. Pelo visto, temos mais uma narrativa indo para o saco, quando o país apresenta números surpreendentemente bons para o primeiro trimestre.

Além disso, agora vemos as autoridades da Noruega admitindo que talvez o lockdown tenha sido desnecessário, já que o vírus já estava naturalmente perdendo força em sua disseminação de qualquer forma. Será possível que Osmar Terra, tratado como uma espécie de terraplanista obscurantista, tivesse um ponto, afinal?

O fato é que muitos que tentam monopolizar a fala em nome da ciência são apenas papagaios ideológicos e arrogantes, que filtram aquilo com que já concordam, e emitem suas opiniões com um verniz científico. Mas é pseudo-ciência. É cientificismo, o grande mal do século...

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