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Se ao menos ele fosse corrupto…
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"Quanta confusão na política nacional. Bastaria um presidente corrupto para nada disso estar acontecendo!", ironizou o deputado estadual Charlles Batista. Divulguei a mensagem no meu Twitter e teve mais de 30 mil curtidas. Não resta dúvidas de que ela toca num nervo exposto: por que todos os "monstros do pântano", como diz Paulo Guedes, uniram-se com o único propósito de derrubar Bolsonaro?

Em sua coluna de hoje no Globo, Fernando Gabeira diz que Bolsonaro é a pedra no caminho da normalidade: "Serão necessários muito cuidado e habilidade, mas é ilusório supor que o país volte à calma sem neutralizar Bolsonaro, assim como são risíveis as constantes promessas de que um dia, finalmente, ele vai adotar a moderação". A "moderação" e a "calma", como sabemos, significou no passado uma só coisa: a esquerda no poder e a corrupção desenfreada.

O editorial do Estadão hoje insiste novamente na mesma ladainha de que é preciso agir para derrubar Bolsonaro em nome do Estado Democrático de Direito. Tão "zeloso" por nossas instituições republicanas é o jornal, a ponto de aplaudir inquérito supremo ilegal e virar uma espécie de assessoria de imprensa de Renan Calheiros, levando a sério uma CPI circense comandada pelo gabinete paralelo do lulismo.

O Estadão conclui: "No Estado Democrático de Direito, não há espaço para ameaça às eleições ou para exercício do poder fora da lei". Isso tudo fingindo não ver que quem age ao arrepio da lei é o próprio STF e que demandar mais transparência e segurança das urnas, exigência suprapartidária e normal até ontem, só virou golpismo na cabeça de paranóicos ou golpistas dissimulados, que têm interesse na opacidade do atual sistema "inviolável", que já foi violado.

No fim de semana, o Estadão publicou uma manchete simplesmente bizarra, alegando que Bolsonaro enfrenta a mais dura reação a seu governo após "live em que mentiu sobre fraude na urna". Oi?! O presidente expôs que houve invasão nas urnas "invioláveis" e essa é a narrativa do Estadão?! Os caras da mídia vão mesmo fingir que a entrevista de Bolsonaro na Jovem Pan nunca aconteceu? Que as provas não existem?! Que o próprio TSE não admitiu a invasão chamada de "acesso indevido" e que a Polícia Federal investigou o caso? E chamam a isso de jornalismo?!

Por falar nisso, parece que o TSE chamou o marqueteiro Nizan Guanaes para dar uma ajudinha na imagem das urnas. Oi? Então o lance é marketing, já que está difícil convencer com fatos e argumentos? Nizan é o mesmo que pagava pela "consultoria" de José Dirceu, e não por acaso a hashtag #DirceuMandaEmTudo disparou nas tendências do Twitter hoje. Nizan também era próximo de João de Deus, muito elogiado por Barroso, presidente do TSE. Alguém ainda consegue fingir normalidade diante de tanto absurdo?

Mas calma que nada disso importa, nem a postura para lá de suspeita do TSE, nem a ilegalidade promovida pelo STF, nem os nomes envolvidos nesse esforço homérico para destruir Bolsonaro e resgatar a "normalidade". Afinal, Bolsonaro fez nossa "motociata", ou seja, aglomerou, e sem máscara, ainda por cima! Os caras ainda estão nessa narrativa desesperada?! O pior é que sim...

Só não contem para eles que Obama fez uma festança de bacanas em sua mansão milionária, todos sem máscaras. Muitos chegaram em seus jatinhos, com enorme emissão de COs, mas os destaques de hoje na mídia mostram o alarmismo com o "aquecimento global" em novo relatório da ONU. Leandro Ruschel comentou sobre a hipocrisia da turma:

O que seria a esquerda caviar sem a hipocrisia? É tudo sinalização de falsa virtude dentro da visão estética de mundo. Vivem como os aristocratas de antes, uma casta superior que olha para o povo com desprezo e arrogância, ditando as leis que costumam ignorar em sua bolha. Por falar nisso, a OAB petista também foi pelo mesmo caminho:

Diz a reportagem do Diário de SP: A OAB não seguiu nem as normas que a própria entidade baixou para evitar aglomeração na execução da segunda fase de seu exame realizado neste domingo em todo o País. Candidatos reclamam da falta de organização. Mas sabem como é: Santa Cruz está em campanha contra Bolsonaro, então ele pode tudo! O petista que comanda a OAB andou sendo "paquerado" por João Doria também, e foi sobre o aspecto político, que fique claro.

Por falar em Dória... lembramos dos já quase esquecidos PsolKids, do MBL. Esse fim de semana o deputado Kim Kataguiri reuniu uma garotada nível TikTok para espalhar adesivos em carros xingando... Paulo Guedes! No Congresso Nacional do MBL em SP, em 24 de novembro de 2018, no maior salão do evento, com capacidade para mais de mil pessoas, totalmente lotado, Paulo Guedes foi ovacionado aos gritos de “mito !” Quem mudou? Por que mudou?

https://twitter.com/i/status/1424347154831843328

Essa turma já começou a elogiar até Ciro Gomes!

Seria o caso de pesquisar se está rolando "China in Box" nesses antros "liberais" um tanto sujos e com odor de orégano? A postura está bem comprometedora, a ponto de, nas redes sociais, ironizarem o deputado Kim no Dias dos Pais, em imagem no colo de Lula (só acho que o "padrasto" Ciro pode ficar com ciúmes):

Como o MBL ajudou a lançar uns vinte nomes como balão de ensaio para a tal "terceira via", vale mencionar o caso de Datena. Lançado como pré-candidato à Presidência da República pelo PSL, o apresentador de TV José Luiz Datena tem sinalizado que irá concretizar sua candidatura em 2022, mas não necessariamente ao Palácio do Planalto. Ele também cogita tentar o Senado ou governo de São Paulo, numa negociação que pode envolver o apoio mútuo entre ele e Ciro Gomes (PDT). Paralelamente, também há negociações com a ala do MDB que quer lançar a candidatura da Simone Tebet (MDB) ao Planalto.

Deixa eu tocar a real: qualquer um que se aproxime de Ciro Gomes não pode se vender como direita nem no Brasil, nem na China! Aliás, está mais só para um agente do regime chinês mesmo...

E assim seguimos, com essa patota toda unida no único intuito de destruir Bolsonaro para retomar a "normalidade" no Brasil. A normalidade, como sabemos, significa um escândalo de corrupção por semana, e não o caso da suposta compra que nunca ocorreu. Significa, também, a esquerda de volta ao comando do Executivo, pois o que está claro é que o "sistema" tolera tudo, menos a direita no poder. Se ao menos o presidente fosse um corrupto também...

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