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| Foto: Sossella

Os alunos do Colégio Estadual do Paraná (CEP), no Centro de Curitiba, fazem um protesto silencioso na manhã desta segunda-feira (12), após três dias de manifestações na semana passada. Os cerca de 1.500 estudantes deste primeiro turno assistem as aulas, mas a maioria usa nariz de palhaço, tarja preta nos braços e alguns prometem pintar o rosto. Eles são contra a permanência da diretora Maria Madselva Feijes à frente da instituição.

Na sexta-feira (9), ficou acertado entre a Secretaria de Estado da Educação (SEED), alunos, funcionários e professores do CEP que a secretaria apuraria as 25 denúncias apresentadas contra a diretora desde que os alunos retornassem para as salas de aula. "Os alunos estão cumprindo a parte deles no acordo", afirma a professora Maria Luiza Lacerda. Ela foi a primeira docente a ser ouvida por um representante da Seed nesta manhã de segunda-feira. Outros professores, alunos e funcionários também devem ser ouvidos durante o dia.

Na quarta-feira (14), um representante dos alunos, um dos professores, um dos funcionários e um da APP-Sindicato se reunirão com o secretário Maurício Requião. Antes, na noite de terça-feira (13), será realizada uma reunião com os pais dos estudantes no prédio do colégio.

Apesar do andamento das negociações, os estudantes ameaçam retomar os protestos em todos os turnos na quarta-feira, mesmo dia da reunião na Seed, caso a diretora permaneça no cargo.

Além da demissão de Feijes, os alunos querem eleger pelo voto uma nova diretoria. O CEP é a única escola pública do Paraná em que o diretor é indicado pelo governo.

Protestos

As manifestações começaram na última quarta-feira (7) e dois estudantes chegaram a ser apreendidos pela polícia. As aulas, então, foram suspensas no dia seguinte, mas mesmo assim os alunos compareceram no colégio e fizeram novas manifestações. Na sexta-feira, dia em que deveriam ser retormadas as atividades, os estudantes chegaram cedo mas não assistiram as aulas. Durante protesto, eles deram um abraço simbólico no colégio.

No sábado (10) aconteceu a prova de ingresso para futuros alunos do CEP e os estudantes deram trégua na manifestação.

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