As atividades na Escola Municipal Tasso da Silveira, palco do massacre de 12 crianças pelo atirador Wellington Menezes de Oliveira, no dia 7, em Realengo, no Rio de Janeiro, serão retomadas na tarde de hoje, com oficinas de arte e eventos culturais para ajudar na readaptação dos alunos. As aulas regulares ainda devem levar mais duas semanas para serem retomadas. De acordo com a direção da instituição, em princípio, os estudantes das turmas do 8.º e do 9.º anos serão os primeiros a voltar aos estudos.
Duas das vítimas do massacre que escaparam com ferimentos e ainda se recuperam, ambas com 13 anos, encaram o retorno ao colégio de maneira distinta. Alvo de três disparos, A.M.S. já avisou aos pais que quer estar no colégio hoje à tarde. Com muitas dores e ainda abalado por ter visto as amigas sendo mortas, C.M.V.S. ficará em casa. Alex Sandro Ferreira da Silva, de 33 anos, pai de A.M.S., disse que o filho ainda precisa de cuidados, mas que ele está com vontade de voltar. "Ele já passou pelo colégio depois que saiu do hospital", afirmou Alex. "Meu filho ainda está em recuperação, mas quer voltar logo. Ele não está com medo", disse. A polícia do Rio deu o caso como encerrado: Wellington agiu sozinho e cometeu suicídio.
-
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis
-
Relatório americano divulga censura e escancara caso do Brasil ao mundo
-
Mais de 400 atingidos: entenda a dimensão do relatório com as decisões sigilosas de Moraes
-
Lula afaga o MST e agro reage no Congresso; ouça o podcast
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis
Proposta do Código Civil chega nesta quarta ao Senado trazendo riscos sociais e jurídicos
Método de aborto que CFM baniu é usado em corredor da morte e eutanásia de animais
Anteprojeto do novo Código Civil será apresentado no Senado nesta semana
Deixe sua opinião