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Dos 43 cães que moram no Serviço de Canil Central (Secan) da PF no Distrito Federal, cinco são os maiores especialistas do país em explosivos. A principal missão desse grupo até agora foi vistoriar o avião utilizado pelo Papa Bento XVI no Brasil. No futuro, a PF pretende desenvolver treinamentos de farejadores para o combate à biopirataria.

O responsável pelo Secan, Toscanini Batista, defende que o uso dos cachorros é barato e confiável. "Imagina o tamanho do equipamento e o tempo que levaria para vistoriar um avião com máquinas", diz. Os animais especialistas em explosivos foram trazidos recentemente dos Estados Unidos, após um curso para guias da PF.

O treinamento e o modo de operar desses cães também é totalmente diferente do utilizado pelos que trabalham com drogas. O cachorro que trabalha com entorpecente vai direto e estraçalha o que protege o material.

O outro, ao achar uma bomba, por exemplo, fica imóvel em frente dela, para não detoná-la.

A próxima tarefa de vulto desses cães será a segurança dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro.

Desde o começo de maio, outros 18 cachorros participam de treinamentos específicos para o evento. Eles pertencem à PF, e às polícias militares do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Distrito Federal. Esse grupo já fez reconhecimentos nos estádios João Havelange e no Maracanã. (AG)

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