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Das 780 mil toneladas de soja processadas até o fim deste ano pela Cocamar, cooperativa sediada em Maringá, no Noroeste do Paraná, nenhum grão utilizado pela empresa será de conteúdo transgênico. A cooperativa até aceita receber soja transgênica de seus cooperados, mas separa esses grãos para exportação ou venda para outras indústrias. A informação foi divulgada nesta terça-feira (27) na agência de notícias do governo estadual.

A empresa produz óleo de soja refinado com as marcas Cocamar e Purity, maionese de soja, bebidas à base de soja com sabores de frutas, farelo, creme e leite condensado de soja. Segundo o gerente comercial da Cocamar, José Cícero Aderaldo, a empresa adota essa postura para evitar a necessidade de rotulagem dos seus produtos. "Sabíamos que teríamos que fazer a rotulagem se misturássemos a soja transgênica. Como a quantidade de soja transgênica que recebemos é relativamente pequena, optamos por separá-la", comentou Aderaldo.

A possibilidade de que a iniciativa da cooperativa seja explorada comercialmente não está descartada. "Não estamos anunciando que vamos usar a recusa aos transgênicos como diferencial de mercado dos nossos produtos. Vamos esperar o mercado se definir", declarou o gerente. Em 2005, a Cocamar conquistou 15 posições no ranking das 400 maiores empresas do agronegócio brasileiro, saltando do 85.º para a 70.º lugar.

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