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No início dos anos 50, Américo Sato, corintiano roxo, era aluno da UFPR e goleiro titular do time de futebol da Engenharia Civil. Num concorrido torneio entre as equipes de todos os cursos, a final ficou entre Engenharia e Direito.

Sob protestos da turma de Engenharia, a turma de Direito trouxe o então consagrado atacante Jackson, que atuou inclusive no Coríntians. O empate dava o título aos futuros engenheiros. O jogo em 0X0, faltando poucos minutos para terminar, e um pênalti à favor dos futuros advogados. Américo Sato no gol. Bola na cal. Quem vai bater? O Jackson, lógico.

Américo "apela": sai do gol, vai até o Jackson e fala baixinho:

– Corintiano não sacaneia corintiano. Onde você vai chutar?

– No canto direito, pode confiar!

Dito e feito: Américo pula no canto direito, faz a defesa e sai consagrado de campo.

Essa história foi contada pelo Naym Libos, grande amigo do Sato, e ressalta que ele é pioneiro da construção civil e Cidadão Honorário de Londrina.

Lívia e o "ursomano"

A minha neta Lívia, de 7 anos, convidou sua coleguinha de Colégio Valentina para almoçar. O pai, Cícero, depois da apresentação, disse que era amigo do avô da menina, Ali Feres.

Lívia aparteou:

– Pai, o avô dela não tem esse nome. Ele é "ursomano".

Por certo teria ouvido que o Ali era muçulmano.

Desculpa campeã

De todas as desculpas que ouvi até hoje, de boêmios que chegam tarde em casa, uma das "melhores" aconteceu em Londrina. Na velha Londrina, da terra vermelha, sem asfalto e nos tempos da famosa "zona".

Dia de chuva, só na base da charrete era possível se deslocar pela cidade, especialmente para a "zona". O nosso personagem, que foi assessor de um ministro paranaense em Brasília, e que hoje mora no litoral – era freqüentador assíduo da dita "região" na capital do café. Numa das noites em que sumiu de casa para o tradicional papo com amigos, houve um problema de saúde na família.

A mulher, que sabia tudo – mas fingia ignorar – foi direto no charreteiro preferido do marido saber onde o tinha levado. Ele, leal, negou que o tivesse levado a qualquer parte.

Preocupado, entretanto, por ser um problema de saúde com a filha do amigo, logo em seguida rumou para a casa da Jô – era uma das preferidas na época – e avisou o boêmio que a mulher o procurara.

E lá foi ele pra casa, altas horas e já "à meia rédea" e todo borrado de batom.

– O que é isso? – perguntou a esposa.

Ele olhou num ombro e no outro e candidamente explicou:

– Fui no Metrô...

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