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Após o acidente com o garoto, tigre Hu voltou a ser uma das atrações principais do zoológico de Cascavel | Luiz Carlos da Cruz
Após o acidente com o garoto, tigre Hu voltou a ser uma das atrações principais do zoológico de Cascavel| Foto: Luiz Carlos da Cruz

O delegado Denis Merino, que investiga o ataque de um tigre a um garoto de 11 anos no dia 30 de julho no zoológico de Cascavel, vai solicitar à Justiça mais tempo para conduzir o inquérito. O delegado a princípio pedirá mais 30 dias, mas, ao término do novo prazo, pode pedir novamente a prorrogação, caso seja necessário.

O prazo inicial de 30 dias vence no final de agosto, mas, segundo o delegado, durante as investigações surgiram novas testemunhas que precisarão ser ouvidas. Os depoimentos da mãe e do menino, que moram em São Paulo, serão tomados por meio de carta precatória, assim como a oitiva de outra testemunha que reside em Santa Catarina.

Merino vai solicitar ainda perícia técnica em vídeos que mostram o menino alimentando animais no zoológico. Em um novo vídeo que circulou nesta semana o pai aparece incentivando o garoto a alimentar um leão no mesmo dia em que ocorreu o acidente, que resultou na amputação do braço direito da vítima. "O inquérito já está com todas as diretrizes delimitadas, já tem uma suposta autoria [responsabilidade] investigada, mas há necessidade de expedição dessas cartas precatórias", declara Merino.

Segundo o delegado, é possível ainda que seja realizada uma perícia de voz, para comprovar se é mesmo o pai quem incentiva o garoto a alimentar o leão. O pai, no entanto, pode recusar a fazer a perícia, já que a legislação lhe dá o direito de não produzir provas contra si.

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