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O acidente com o ligeirinho Colombo/CIC é um dos mais graves da história do transporte coletivo de Curitiba. Recentemente, outros casos envolvendo ônibus de linha terminaram em morte.

Em 28 de janeiro de 2009, a auxiliar de serviços gerais Cleonice Ferreira Gouveia, 29 anos, morreu atropelada ao cair de um ligeirinho da linha Araucária, na Cidade Industrial de Curitiba. No momento da tragédia, por volta das 7h10, o ônibus estava superlotado, o que teria facilitado a queda de Cleonice pela porta, que se abriu.

O veículo, fabricado em 2004, tinha uma trava de segurança im­­pedindo a abertura das portas enquanto o veículo estivesse em deslocamento. De acordo com a perícia, contudo, não houve falha técnica no dispositivo. A única for­­ma de a porta se abrir seria o acionamento de uma válvula de emergência que fica em um painel acima da porta. Na época, a principal testemunha do acidente, um homem que tentou segurar Cleonice, relatou que o painel estava fechado e que ninguém havia mexido na válvula.

Apenas dois dias mais tarde, em 30 de janeiro, uma senhora de 65 anos ficou presa em um ônibus, foi arrastada por alguns metros e sofreu escoriações leves. Nesse caso, contudo, a porta fechou antes que a senhora desembarcasse. Em 15 de junho, a plataforma de um ligeirinho da linha Santa Cândida/Pinheirinho se abriu enquanto o veículo estava parado no sinal vermelho e atingiu um motoboy.

Três meses antes, no dia 24 de novembro de 2008, um biarticulado bateu em um carro e arrebentou a parede de uma loja de motos no Centro. O acidente ocorreu à noite, na esquina da Travessa da Lapa com a Avenida Visconde de Guarapuava. Três pessoas ficaram feridas. (VB)

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