São Paulo - Insatisfeitos com a redução no número de administrações regionais da Fundação Nacional do Índio (Funai), índios de várias etnias continuam realizando protestos pelo Brasil contra o Decreto 7.056, assinado no fim do ano passado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
No Pará, cerca de 200 índios ocupam desde sábado a sede da entidade, que fica instalada no câmpus de Altamira da Universidade Federal do Pará. Eles reclamam que, com a reestruturação do órgão, o estado passará a ter apenas três administrações regionais.
Em Manaus, 39 indígenas invadiram na segunda-feira um prédio da Funai. Os índios só deixaram o local após intervenção da Polícia Federal.
Ontem, em Brasília, durante a posse do novo ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, cerca de dez índios rondonianos também realizaram uma manifestação do lado de fora do ministério. Batendo chocalhos no chão, eles levantaram uma faixa com os dizeres "abaixo a ditadura do Decreto 7.056".
Paraná
Dez lideranças indígenas do Paraná irão se reunir hoje com o presidente da Funai, Márcio Meira, em Brasília, para discutir a revisão do decreto. Os índios, caingangues e guaranis, têm realizado uma série de protestos em todo o estado para protestar contra o decreto, que altera a estrutura da Funai em todo o Brasil.
No Paraná, com a mudança, os três escritórios regionais da Funai (Curitiba, Londrina e Guarapuava) passam a funcionar como coordenações locais, subordinados a uma administração regional, em Florianópolis.
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