Caminhões
Setor de transporte pede trechos viáveis
Os transportadores de cargas veem com simpatia a proposta de criar alternativas às rodovias pedagiadas, desde que sejam adequadas ao tráfego pesado.
Programa inclui mais duas rotas alternativas
Mais duas rotas fazem parte do programa Estradas da Liberdade. Uma delas liga Maringá a Cascavel via PR-323, PR-486 e BR-467, passando por Cianorte, Umuarama e Toledo. O percurso elimina três postos de cobrança da tarifa. Nesse corredor foram concluídas as duplicações do perímetro urbano de Paiçandu e do trecho Cascavel-Toledo. Também está pronta a recuperação entre Assis Chateaubriand e o Rio Piquiri. As obras de recuperação e conservação da PR-323 entre Maringá e Cafezal do Sul estão em andamento.
Anunciado pelo governador Roberto Requião no início do atual mandato (o segundo de sua segunda passagem pelo governo) para criar rotas alternativas às rodovias pedagiadas, o programa Estradas da Liberdade corre o risco de não ser concluído nesta administração. Inicialmente prevista para ficar pronta até o fim deste ano, a pavimentação da Estrada do Cerne (PR-090), a mais ambiciosa obra viária do programa, já não tem mais prazo de conclusão definido, pois 47 km ainda dependem de licença ambiental. Na última quinta-feira, Requião autorizou a aplicação de mais R$ 29,3 milhões na pavimentação de 19 km entre o distrito do Abapã, em Castro, na região dos Campos Gerais, e o entroncamento com a PR-340, próximo à localidade de Castrolanda, no mesmo município.
A Estrada do Cerne é a principal via de um corredor que vai ligar Curitiba ao Norte do estado. Contratado pelo governo do Paraná, o Exército Brasileiro vem executando os trabalhos em duas frentes: uma a partir dos Campos Gerais e outra com origem na região metropolitana de Curitiba. Em Castro, recentemente foi concluído o trecho de 8,2 km entre Castrolanda e a Estrada do Cerne. Já os 16 km entre Campo Magro e a ponte sobre o Rio do Cerne, no distrito de Bateias, em Campo Largo, estão prontos há cerca de um ano.
Dono de uma empresa de corte de madeira, Silvanei Vieira de Almeida percorre diariamente a Estrada do Cerne entre Bateias e Três Córregos. Para ele, a obra trará mais desenvolvimento à região. "Vai facilitar o escoamento da produção", afirma.
O trecho que ainda está na fase de estudo de impacto ambiental liga Abapã à localidade de Três Córregos, em Campo Largo. De acordo com a assessoria de comunicação do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR), o restante das obras deverá ser concluído dentro do prazo previsto. Isso inclui os 19 km anunciados nesta semana e outros 14,8 km, entre a curva do S e Três Córregos, que estão em fase de elaboração do projeto pelo Exército.
A estrada
Inaugurada nos anos 30 do século passado pelo interventor Manoel Ribas, a Estrada do Cerne liga Curitiba ao Norte Pioneiro. Quando foi implantada, era a maior estrada de rodagem até então construída no Paraná. Entrou em decadência na década de 1960, com a inauguração da Rodovia do Café (BR-376), totalmente asfaltada entre Curitiba e Apucarana.
Pavimentada, a Estrada do Cerne se tornará uma alternativa à BR-376. Para ir da capital a Londrina, será possível desviar de quatro praças de pedágio. Além da PR-090, os trabalhos no novo corredor incluem três obras na PR-340, já concluídas: a pavimentação do trecho entre a Estrada do Cerne e Castrolanda, a restauração e ampliação de Tibagi até Telemâco Borba e a recuperação entre Castro e Tibagi.
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