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Após encerramento da última sessão do ano, realizada na manhã desta quarta-feira, a Câmara de Maringá apresentou um balanço das atividades realizadas ao longo do ano e anunciou devolução de R$ 3,5 milhões aos cofres da prefeitura. A quantia é equivalente a 27,13% do orçamento a que dispunha o legislativo. Em consenso, os vereadores vão reivindicar ao prefeito Silvio Barros (PP) que aplique a quantia na conclusão das obras do Hospital Municipal.

Mario Hossokawa (PMDB), presidente da Câmara de Vereadores, destacou que a economia advêm da diminuição das viagens, da utilização de veículos, do consumo de combustível, de material de expediente, de ligações para celulares.

Segundo balanço dos vereadores, em 2009 ocorreu 103 sessões, ordinárias, extraordinárias e solenes. Os 15 vereadores discutiram e votaram 440 projetos de lei, sendo 136 apresentados pelo Executivo e 304 pelo próprio Legislativo, aprovando 318, 21 a menos que os aprovados pela Câmara Municipal Curitiba, que tem 38 vereadores. Também foram produzidos 1.389 requerimentos e indicações.

A Câmara der Maringá encerra os trabalhos depois de período conturbado nos últimos dias. Na segunda-feira (21), o plenário foi tomado pela Conferência Pública para o Plano Diretor, que rendeu muitas discussões, protestos e até briga entre vereadores e manifestantes. As deliberações da audiência foram votadas e aprovadas nesta terça-feira (22) na sessão, mas alguns parlamentares ainda aguardam que o Ministério Público anule os efeitos da conferência.

Toda essa movimentação aconteceu durante três sessões realizadas em menos de 24 horas, uma ordinária e duas extraordinárias.

Um projeto polêmico foi o apresentado pelo vereador Wellington Andrade, mas criado pelo vereador Evandro Junior (PSDB), concedendo desconto no imposto para cartorários. O detalhe, é que o pai de Evandro Junior é proprietário de cartório.

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