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Cidade ainda se recuperava do último temporal quando voltou a chover forte

Atingida pela segunda chuva forte em sete dias, Alto Paraná, região Noroeste, contabiliza os prejuízos enquanto socorre os desabrigados. Com três pontes destruídas e outras três danificadas, a população que mora na região rural do município está sem acesso à cidade. A prefeitura que já havia declarado situação de emergência depois do temporal de segunda-feira (19), deve agora decretar estado de calamidade pública.

A chuva na manhã desta segunda-feira (26) durou apenas meia hora, mas a intensidade foi suficiente para abrir buracos no asfalto, derrubar postes, entupir bueiros e danificar casas. A preocupação agora é restaurar as estradas para que os moradores dos sítios consigam se deslocar para a sede do município. "São mais de 500 quilômetros de estradas de chão e ainda não conseguimos chegar a todos os lugares para ver os estragos", disse Rubens Satin, secretário da administração.

Uma família composta de uma mulher e quatro crianças precisou abandonar a residência que teve a parede parcialmente destruída pela enxurrada. Todos foram abrigados no salão do Complexo Esportivo, pois até o Ginásio de Esportes foi tomado pela água. "A água começou a entrar e foi subindo. Nós estávamos dentro de casa e eu subi as crianças em cima do colchão. Depois derrubou a parede, minha geladeira desceu e o vizinho tirou minhas quatro crianças para fora", disse Jane Chagas de Lima, moradora desalojada, em entrevista ao Bom Dia Paraná.

A Secretaria de Assistência Social ainda não tem um levantamento do número de pessoas atingidas, mas informou que está liberando materiais de construção, tanto para a área urbana quanto para rural. Além da mulher que está alojada, outras famílias precisavam ter saído, mas se recusaram.

Segundo Satin, mesmo assim as aulas foram mantidas, mas apenas os alunos da zona urbana estão frequentando, visto que os ônibus escolares estão parados.

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