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A Cocamar, de Maringá, assinou com a Corol, de Rolândia, contrato de arrendamento das unidades operacionais da região Norte do Paraná. A partir de segunda-feira (5), a cooperativa maringaense passa a atender 7,5 mil cooperados da Corol na safra de milho de inverno, cuja colheita está começando.

Para isso, foi assinado documento entre as duas diretorias. Ao mesmo tempo, Cocamar e Corol estudam a situação de cada indústria desta última para que as atividades sejam mantidas. Apenas a usina de açúcar e álcool não entrou no acordo. A Corol, que enfrenta dificuldades financeiras, possui também indústria de suco concentrado de laranja, torrefadora de café, moinho de trigo, fábrica de rações e suplemento mineral.

Em sua região de abrangência, os cooperados da Corol têm 286 mil hectares cultivados com grãos, (118 mil de milho e 115 de trigo), além de 6 mil hectares com pomares de laranja e 21 mil com lavouras de café. Nesses locais, os cooperados fazem a entrega das safras e a aquisição de insumos agropecuários.

Em 2009 a Cocamar faturou R$ 1,4 bilhão, lucro que deve subir para R$ 3 bilhões com a fusão das empresas.

Fusão

Com a aprovação dos associados, foi iniciado um estudo encomendado pelas cooperativas, que vai apresentar um diagnóstico da situação da Corol e da Cofercatu, outra cooperativa que também entrou na negociação. Para o Valdemir Campelo, responsável pelo projeto de fusão, esta fase será centrada na modelagem financeira. "Precisamos ainda ver a melhor forma jurídica de promover uma fusão. É preciso alcançar o melhor resultado possível para todas as partes envolvidas, caso contrário não faria sentido", afirmou.

Uma nova assembleia em agosto deve orientar as fases seguintes. "Em seguida, vamos começar a estudar um formato para essa operação conjunta. Será dado um passo de cada vez, sem precipitações", explicou via nota encaminhada pela assessoria da cooperartiva.

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