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Os trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) entraram no 8.º dia de paralisação e cerca de 150 mil correspondências simples estão atrasadas – boa parte delas são contas e boletos de pagamentos. Ao todo, dos 180 funcionários dos centros de distribuição, 49 estão parados (27%). Serviços de entrega de sedex, malote e encomendas continuam funcionando normalmente. Numa terceira rodada de negociação na tarde desta quinta (24), os funcionários receberam uma proposta de 4,5% de aumento no salário, mais R$ 100 reais a partir do início do próximo ano e instituição do banco de horas. Os trabalhadores rejeitaram a proposta feita pela direção nacional dos Correios.

De acordo com Osmar Silva, diretor-executivo do Sindicato dos Trabalhadores nos Correios do Paraná (Sintcom-PR), não houve conciliação na reunião realizada em Brasília. Para Silva, a categoria não concorda com a condição de não haver mais negociações durante dois anos 2 anos. "A proposta que fizeram é um absurdo. Vamos esperar a decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) que vai definir se voltamos ao trabalho. Novas assembléias devem ser feitas também", explicou.

Impasse

Não houve acordo entre a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT)e os trabalhadores na audiência de conciliação realizada no Tribunal Superior do Trabalho (TST) nesta quinta-feira (24). Os Correios aceitaram a proposta do vice-presidente do TST, ministro João Oreste Dalazen, mas os representantes dos trabalhadores não se pronunciaram sobre a medida, pois irão submetê-la às assembleias dos funcionários da empresa.

Maringá tem oito agências dos Correios e quatro unidades de centros de distribuição num total de 280 funcionários. A greve começou na quarta-feira (16) e acontece em todo o país. No Paraná, ela foi deflagrada a partir de assembleias realizadas em Curitiba, Maringá, Cascavel, Londrina, Ponta Grossa e Foz do Iguaçu. Apesar da paralisação, as agências funcionam normalmente.

Procon

De acordo com o chefe do Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor (Procon) de Maringá, Dorival Dias, quem não recebeu contas ou boletos bancários por conta da greve não devem pagar multas ou juros. "As pessoas devem negociar com a própria empresa, via telefone ou internet. Se mesmo assim algo for cobrado quem se sentir lesado pode procurar o Procon", lembra.

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