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Flávio Marques é um dos trabalhadores que utilizam o Parque de Exposições ao longo do ano todo | Divulgação/ Sociedade Rural de Maringá
Flávio Marques é um dos trabalhadores que utilizam o Parque de Exposições ao longo do ano todo| Foto: Divulgação/ Sociedade Rural de Maringá

A 38ª Expoingá chega ao fim neste domingo (16), e a próxima edição já tem data marcada para começar: 5 de maio de 2011. Até lá, o Parque de Exposições Francisco Feio Ribeiro receberá vários eventos, como o Hallel (festa religiosa) e feiras diversas, como a Metalmecânica e uma grande liquidação de ponta de estoque.

Pela estrutura que dispõe, o Parque de Exposições é a primeira opção de espaço pensada por organizadores de eventos. O local é propriedade da Prefeitura de Maringá, mas é administrado pela Sociedade Rural de Maringá (SRM). A maior parte dos shows de artistas nacionais que vêm a Maringá é apresentada no palco do Pavilhão Indústria e Comércio.

Mas, mesmo quando não há nenhuma atração de grande porte, muita coisa acontece no espaço de sete alqueires que compreende o parque. A pista de provas equestres Giovani Ridolf mantém atividade o ano todo, bem como uma lanchonete para os ginetes que ali treinam.

Algumas entidades ligadas ao setor agropecuário têm suas sedes dentro do parque, como a Associação Paranaense de Criadores de Cavalos Quarto de Milha (APQM) e a ASB Comunicação, empresa de publicidade especializada na área. O parque ainda conta com um único morador fixo, responsável por tratar e domar os cavalos residentes.

Mas a figura mais tradicional do lugar é Flavio Luciano Marques, que há 14 anos montou uma selaria no local. Para ele, a Expoingá é só um momento de conhecer novos clientes, pois a produção artesanal de selas e tralha para cavalos não para. "Tem gente que conhece e pede antes; na época da feira, pega a encomenda", explica.

Outros artigos menores ficam em exposição na oficina e podem ser comprados na hora, bem como alguns peões que fazem pedidos simples, que podem ser fabricados rapidamente, como bainhas de faca.

Segundo Marques, atualmente são poucos os artesãos que, assim como ele, concentram toda a linha de produção de selas. Em sua oficina, o seleiro faz o curtimento do couro, o corte, a costura, monta a estrutura e os desenhos. Cada peça custa aproximadamente R$ 1,5 mil. Sozinho, Marques demora cinco dias para terminar o serviço. Depois de 18 anos trabalhando com selas, a Couro Western, de propriedade de Marques, é um nome conhecido em meios as pecuaristas da região Noroeste, por isso toda a família do rapaz ajuda no artesanato.

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