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O agente municipal que atendeu a ocorrência fez imagens da destruição causada pelo passageiro

Um passageiro não conseguiu embarcar em um ônibus do transporte coletivo de Maringá, na madrugada desta quarta-feira (27), e, horas mais tarde, descontou a frustração atacando o veículo. Ele quebrou três janelas laterais, um retrovisor e o para-brisa traseiro, além de depredar parte do terminal de ônibus da cidade. Veja abaixo imagens dos danos causados.

Segundo relato do motorista, o homem, que estaria embriagado, tentou embarcar fora do ponto, perto das 3h. Seguindo a recomendação da empresa, o condutor do veículo não parou, provocando a ira do passageiro. O ônibus, que tem capacidade para 28 pessoas sentadas, fazia a linha 722, que atende o Conjunto Habitacional Ney Braga.

Por volta das 4h30, o passageiro chegou ao terminal - não se sabe se a pé ou de outra forma - e encontrou o veículo estacionado, aguardando o embarque da última leva de passageiros do dia. Revoltado, ele arrancou as hastes do para-brisa, que tem consistência parecida com a de uma barra de ferro, e começou a quebradeira. Os cacos de vidro ficaram espalhados pelo chão e pelos bancos do veículo.

Após atacar o ônibus, ele destruiu uma porta, dois telefones públicos e um bebedouro do terminal rodoviário. Ninguém se feriu. A Guarda Municipal prendeu o vândalo em flagrante, fez um Boletim de Ocorrência e encaminhou o homem para a delegacia, onde está preso.

De acordo com Luiz Carlos Alves Pinto, chefe de tráfego da Transporte Coletivo Cidade Canção (TCCC), dona do veículo danificado, o último ato de vandalismo contra a frota da empresa ocorreu em novembro do ano passado. "O problema é que, nos últimos dois anos, isso vem se tornando cada vez mais comum. É algo preocupante". Ele ressalva, contudo, que os guardas municipais foram eficientes em deter o passageiro.

Já o diretor de Defesa Social da Prefeitura de Maringá, Paulo Mantovani, diz que os casos de vandalismo estão em queda na cidade. Um balanço da Guarda Civil mostra que esse tipo de ocorrência caiu quase 70% em Maringá nos últimos anos, passando de 52 para 16, entre 2007 e 2009.

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