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Criado em 1946, cemitério só recebe enterros de famílias que já adquiriram o espaço da sepultura | Divulgação - Assessoria PMM
Criado em 1946, cemitério só recebe enterros de famílias que já adquiriram o espaço da sepultura| Foto: Divulgação - Assessoria PMM

Prefeitura realiza outros dois estudos para resolver problema da falta de túmulos

Outros dois projetos estão em estudo pela Secretaria de Controle Urbano e Obras Públicas (Seurb) para resolver o problema da falta de túmulos em Maringá. O primeiro é a utilização do espaço do atual Instituto Médico Legal (IML). A estrutura do IML será transferida em breve e, como o terreno pertence ao cemitério, serviria para a criação de mais sepulturas.

O outro projeto é o da criação de um novo cemitério em outro lugar. A compra de um terreno está em avaliação.

"Estamos aguardando a saída do IML para estudar uma verticalização do cemitério ali", argumentou Laércio Barbão. A prefeitura deve adquirir também um terreno na Zona Sul de Maringá para a implantação do novo cemitério. O secretário confirma que existe previsão para que a compra do terreno entre no orçamento municipal no ano que vem.

A Prefeitura de Maringá pretende abrir 1.624 vagas no Cemitério Municipal. A quantidade total deve ser dividida em pelo menos duas fases, uma delas neste ano. A administração, porém, não informou quantas vagas para sepulturas serão abertas em cada uma delas. O cemitério, criado em 1946, não tem mais vagas.

"Não precisa ser tudo de uma vez. O quanto conseguirmos contemplar, vamos contemplar", comentou o secretário de Controle Urbano de Obras Públicas (Seurb), Laércio Barbão, a respeito das novas vagas. Para a primeira fase, um estudo de orçamento para o processo licitatório já está em andamento. A média da demanda por sepultamentos em Maringá é de 60 por mês.

O coordenador do Cemitério Municipal, Carlos Parolin, apontou três espaços no terreno no próprio cemitério que poderiam ser utilizados para abertura de novas vagas. O primeiro é a área onde estão as capelas mortuárias. "Temos uma área de jardim ociosa ali", disse.

A segunda área seria onde fica atualmente o ossário e a terceira, no espaço entre o cemitério e o encontro das ruas Saulo Virmond e Mem de Sá - o espaço pertence ao cemitério, mas não é utilizada. "Ali [no espaço ainda não ocupado pelo cemitério] ainda depende da estrutura", comentou Parolin.

Cemitério Particular é a solução no momento

Parolin explicou que os enterros no Cemitério Municipal só ocorrem para as famílias que já compraram túmulos. Até que as últimas vagas se esgotassem, um túmulo custava R$ 1.658 e podia ser pago em até dez vezes. Já no Cemitério Parque, que é particular, o valor dos túmulos pode variar entre R$ 3.850 e R$ 40 mil, dependendo do modelo e da localização.

A cremação ainda não é um hábito em Maringá, segundo Willian Fernandes, atendente do Crematório Ângelus. O processo de cremação e o cerimonial de despedida custam R$ 3 mil. Fernandes fala que o crematório tem um fluxo variado, atendendo até quatro mortos por semana. Segundo ele, boa parte dos clientes é de outras cidades, como Londrina e do interior de São Paulo.

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