Um menino de cinco anos morreu neste sábado (23), nove dias dias após ter sido espancado pelo padrasto em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná. A criança foi internada no dia 15, após dar entrada no hospital municipal com inúmeros hematomas, marcas de agressões recentes e mais antigas. O menino chegou a passar por uma cirurgia, porém, não resistiu aos ferimentos.
A denúncia de que teria sido o padrasto o autor das agressões foi feita pela avó da criança, que, ao encontra-lo na igreja, no último dia 15 de agosto, percebeu os ferimentos e chamou a polícia. O padrasto, de 30 anos, foi preso após a denúncia. Já a mãe da criança permanece livre, entretanto, sendo investigada.
Segundo a delegada do Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Nucria, Mônica Ferracioli, o padrasto afirmou que havia agredido o enteado, mas não no dia 15, e sim no dia 8 de agosto. "Nos depoimentos do padrasto e da mãe da criança (28 anos), eles afirmaram que a última agressão ocorreu dia 8", explicou.
A mãe da criança contou em depoimento que as agressões feitas pelo padrasto eram comuns, para corrigir o comportamento do menino. "Ela disse que ele era uma criança muito levada e agitada, e o padrasto às vezes batia para corrigi-lo. Eles não disseram quais eram as formas de agressões nem há quanto tempo elas ocorriam precisamente, nós teremos acesso há isso após a liberação dos exames, que será incluído na investigação", contou a delegada. O padrasto, preso no último dia 16, foi encaminhado à Cadeia Pública Laudemir Neves, em Foz do Iguaçu. "Nós encaminhamos os documentos da denúncia para o fórum na sexta-feira (22), abrimos um inquérito quanto à mãe da criança e aguardamos a resposta do juiz. Quanto à prisão o padrasto, ela já foi convertida em preventiva", finaliza.
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