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O Ministério Público Federal (MPF) está mediando uma discussão entre a Urbanização de Curitiba (Urbs) e a Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec) para que se chegue a um acordo sobre a abertura do Terminal Roça Grande, em Colombo, na região metropolitana. O local está pronto há mais de um ano, mas ainda não há prazo para o início do funcionamento.

A situação é bem parecida com o que ocorreu com outro terminal de Colombo, o Guaraituba, que também gerou polêmica entre a Urbs e a Comec e ficou sem funcionar por quase dez meses. Neste caso, os dois órgãos assinaram um termo de compromisso para colocar o terminal em atividade.

No acordo foi definido que a Comec repassaria R$ 6 milhões para a Urbs investir no terminal do Cabral, que seria impactado com o início das operações no Guaraituba. Com isso, a Urbs ficou responsável pela operação do transporte coletivo do terminal da região metropolitana.

Para o Terminal Roça Grande, no entanto, ainda não há um consenso entre os dois órgãos. A assessoria de imprensa do MPF informou que o Ministério está mediando a situação e busca uma forma para que se tenha uma solução o mais rápido o possível. As conversas e reuniões entre a Urbs e a Comec começaram logo após o terminal ficar pronto, no final de 2007.

O acesso principal para os ônibus ficou pronto somente em abril de 2008, data em que ele já poderia ser utilizado. O impasse, desde então, é quanto aos valores sobre a operação do terminal. A obra custou R$ 1,5 milhão aos cofres públicos. Onze linhas de ônibus vão passar pelo local e 15 mil pessoas serão atendidas diariamente. Segundo a Comec, estudos preliminares apontaram que o terminal não iria onerar o sistema da Urbs.

Enquanto não há uma definição, o local continua abandonado, com pichações e depredações. Em nota, a Urbs informou que a operação do terminal, que foi construído fora da área de abrangência da rede integrada de transportes, não será feita pela empresa. O texto diz que não há como bancar as novas linhas sem aumentar o preço da tarifa.

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