Após 163 dias de prisão, Nilson Moacir Oliveira Cordeiro, 31 anos, e Any Paula Facolin, 29 anos, os pais e principais suspeitos da morte do bebê, de sete dias, morto no mês de julho com suspeita de abuso sexual, serão libertados nesta terça-feira (20).
Os advogados de defesa do casal conseguiram um habeas-corpus que garante a eles o direito de responder o processo em liberdade. "Alegamos que os dois em liberdade não serão nenhum empecilho para o bom andamento do processo", disse um dos defensores.
A decisão foi dada na sexta-feira (16) pelo juiz Ronaldo Guerra, da 2.ª Vara Criminal de Curitiba. "Impetrei este habeas-corpus, o quarto, no mês de novembro pedindo aos desembargadores que julgassem, mas o juiz foi muito firme e nos concedeu", completou o advogado.
Na mesma decisão, Guerra autorizou a liberação do corpo da criança para que seja feito o enterro ainda nesta semana.
Segundo o advogado, o casal recebeu a notícia com alegria e, ao mesmo tempo, com tristeza. "Bom porque vão sair da prisão, mas ruim por ter que enterrar o filho".
O julgamento sobre a morte do bebê ainda não tem data definida. Até lá, o casal terá que manter o juiz informado constantemente, além de ter residência fixa.
Ainda de acordo com o advogado, tanto o pai quanto a mãe devem voltar ao trabalho. Any é secretária e ele é assessor parlamentar.
Cordeiro ficou preso no Complexo Médico Penal de Piraquara, na região metropolitana de Curitiba, e Any na Penitenciária Estadual de Piraquara Feminina, ambos em celas individuais.
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