Aproximadamente 47 mil veículos deixaram de circular em Curitiba na última sexta-feira (22) em decorrência do Dia Sem Carro, evento que pretendia incentivar o uso de transportes alternativos. O número foi calculado pelo setor de estatísticas da Diretoria de Trânsito (Diretran) da Urbanização de Curitiba S.A. (Urbs), que fez o levantamento com base no movimento em oito cruzamentos da região central.
O presidente da Urbs, Paulo Schmidt, acredita que o mais importante foi o debate sobre o assunto. "Foi um dia que levou o curitibano a pensar na situação atual do trânsito nas grandes cidades, sobre a importância dos pedestres e dos ciclistas, e sobre o que esperamos do futuro", disse em matéria divulgada pela assessoria de imprensa da prefeitura.
A adesão dos motoristas foi voluntária e isso, segundo Schmidt, é um indicativo importante de que parte da população está preocupada com os reflexos do crescimento da frota e está consciente da responsabilidade de cada um. Segundo dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), Curitiba é a capital com maior índice de motorização do Brasil, com um carro para cada 1,8 habitante, e uma frota total de 941 mil veículos.
A maior redução no volume de carros, de 12%, foi percebida no horário do almoço, das 11h30 às 13h30, na esquina da avenida Marechal Floriano Peixoto com Cândido Lopes. Neste mesmo cruzamento houve uma queda de 11% no fluxo de veículos no período da manhã, das 6h30 às 8h30. O mesmo percentual também foi alcançado na esquina da rua Dr. Muricy com Cruz Machado, também no período da manhã.
Poluição diminuiu
A medição feita pelo Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (Lactec) apontou uma queda de 50% do óxido de nitrogênio (NO) em todas as regiões de Curitiba durante o Dia Sem Carro. O NO é o principal indicador de poluentes causados por veículos automotores.
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