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O professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) Paulo Saldiva deixou o cargo na instituição. Presidente da comissão que investiga denúncias de violência na universidade, Saldiva tomou a decisão após ouvir os relatos de alunos sobre estupro, homofobia e machismo em festas da instituição, em audiência pública realizada na Assembleia Legislativa, na terça-feira, 11.

A informação da saída do professor foi revelada nesta sexta-feira, 14, pelo jornal Folha de S.Paulo. Em entrevista à Rádio Estadão, Saldiva disse ontem que saiu com licença prêmio para desenvolver alguns projetos.

"Eu conhecia um lado (da Fmusp) que era muito mais prazeroso. Alunos brilhantes, atividade de cursinho para gente carente, atividades especiais na periferia com vários alunos", afirmou. Segundo o docente, os trabalhos da comissão de violência estão finalizados.

Para o professor, a Fmusp está "doente". "Assim como a gente adquire novos hábitos quando adoece, a faculdade está doente. Está precisando de ajuda. E os professores têm que atribuir a eles mesmos esta tarefa. É uma cultura institucional que precisa ser modificada".

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