O professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) Paulo Saldiva deixou o cargo na instituição. Presidente da comissão que investiga denúncias de violência na universidade, Saldiva tomou a decisão após ouvir os relatos de alunos sobre estupro, homofobia e machismo em festas da instituição, em audiência pública realizada na Assembleia Legislativa, na terça-feira, 11.
A informação da saída do professor foi revelada nesta sexta-feira, 14, pelo jornal Folha de S.Paulo. Em entrevista à Rádio Estadão, Saldiva disse ontem que saiu com licença prêmio para desenvolver alguns projetos.
"Eu conhecia um lado (da Fmusp) que era muito mais prazeroso. Alunos brilhantes, atividade de cursinho para gente carente, atividades especiais na periferia com vários alunos", afirmou. Segundo o docente, os trabalhos da comissão de violência estão finalizados.
Para o professor, a Fmusp está "doente". "Assim como a gente adquire novos hábitos quando adoece, a faculdade está doente. Está precisando de ajuda. E os professores têm que atribuir a eles mesmos esta tarefa. É uma cultura institucional que precisa ser modificada".
- Festa de Nossa Senhora do Rocio deverá reunir 150 mil pessoas em Paranaguá
- Chuva espanta manifestantes em protesto contra aumento da tarifa
- Fraude no Enem beneficiou ao menos 40 candidatos, diz PF
- Suspeito de ter matado policial em assalto é morto pela PM
- Maratona de Curitiba altera o trânsito no domingo
- Governo desiste de prorrogar prazo para cidades acabarem com lixões
-
Juristas infiltram ideia do “PL da Censura” em proposta de novo Código Civil
-
Bolsonaro critica visita de Macron a Lula e sugere “cobiça” pela Amazônia
-
Governo Tarcísio muda nome de assentamento de Che Guevara para Irmã Dulce e MST reage
-
Bolsonaro bate Lula em pesquisa e Gilmar Mendes revela seu lado; acompanhe o Sem Rodeios
Moraes e Dino querem 14 anos de prisão a pai da presidente da associação de presos do 8/1
Depoimento de diretor da PF confirma ilegalidades na detenção de jornalista português
CFM aprova resolução que proíbe uso de cloreto de potássio em abortos
Propostas de emenda escancaram que ameaças do novo Código Civil são reais
Deixe sua opinião