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Uma mulher de 73 anos morreu atropelada no início da noite de terça-feira (7), em Araucária, na região metropolitana de Curitiba. A nora da vítima também foi atingida e permanece internada. O motorista, um rapaz de 19 anos, teria fugido do local sem prestar socorro a vítima. O suspeito foi detido a poucos metros do local do acidente por populares que acionaram a Polícia Militar.

Ainda estava claro quando a lavradora Zahir Vieira Ribas e a nora dela,Mercedes Miranda Ribas, 51, atravessavam no cruzamento das ruas Paraíba coma Rondônia, Jardim Iguaçu, a caminho de casa. "Acredito que elas foram pegas de surpresa, por conta da velocidade com que ele dirigia o veículo", disse o delegado Haroldo Davison. Segundo ele, testemunhas contaram que o carro estava a mais de 100 quilômetros por hora.

As vítimas foram levadas em estado grave pelo Siate ao Hospital Municipal de Araucária. Zahir não resistiu aos ferimentos e morreu. A nora também sofreu várias lesões e permanece internada.

Segundo o delegado, o motorista se negou a fazer o bafômetro ou se submeter a exame de sangue no local do acidente. "Não sabemos ainda se ele estava alcoolizado ou sob efeito de drogas ilícitas", disse Davison.

"Cabe agora à Justiça decidir se foi homicídio culposo ou doloso e arbitrar ou não fiança. Eu entendo que houve dolo eventual, mesmo porque houve omissão de socorro", afirmou o delegado. O veículo foi apreendido e encaminhado ao pátio da Companhia da Polícia Militar.

Versão

Na delegacia, o rapaz, que trabalha com assistência técnica de computadores negou ser o responsável pelo atropelamento. "Eu estava na frente do lava car de um amigo no centro e fui pegar um computador na casa de uma cliente. Depois, voltei para o lava car. Não me lembro de ter passado por essa rua. Dez minutos depois, chegou uma galera querendo me bater", contou.

Sobre o bafômetro, o rapaz desmente a versão da polícia. "Falei que ia fazer depois, mas eles acabaram não fazendo. Eu não bebi", disse.

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