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O homem suspeito de ser o mandante do assassinado do motorista Rubens César da Silva, de 41 anos, no ônibus do transporte coletivo que ele dirigia, negou que tivesse qualquer participação no crime em depoimento à Polícia Civil de São José dos Pinhais.

Marcos Ariel Krama se apresentou na delegacia de São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, na tarde de sexta-feira (15), acompanhado de seu advogado. Ele prestou depoimento e foi liberado, pois não havia flagrante do crime. O suspeito afirmou que não conhecia a vítima e que não tinha mandado matar ninguém, segundo a polícia.

O delegado Eduardo Marcello Castela disse, nesta segunda-feira(18), que pretende fazer uma acareação entre Krama e dois jovens que foram detidos, acusados de assassinar Silva. Na ocasião, eles afirmaram que foram contradados por Krama para matar o motorista.

O homicídio ocorreu em São José dos Pinhais, em 6 de outubro. Silva foi atingido com um tiro na cabeça, por volta das 12h40, na linha Bairro a Bairro. De acordo com a Polícia Civil, dois homens que estavam em uma motocicleta atiraram no motorista quando o veículo parou em ponto de ônibus. Uma cobradora e 15 passageiros estavam no ônibus no momento do crime.

Para a polícia, o crime foi passional e Krama foi o mandante. Ele namorava uma cobradora que trabalhava com Silva, e há indícios de que Silva e a mulher tinham um relacionamento amoroso.

Os dois rapazes que chegaram a ser detidos são Jean Diego Moreira da Cruz e Elias Josiel Patene Alves. Apesar da confissão, eles também foram liberados porque não houve flagrante.

A arma utilizada no crime teria sido fornecida por Krama e cada suspeito recebeu R$ 500 das mãos do suposto mandante pelo assassinato.

A Polícia Civil de São José dos Pinhais segue investigando o caso.

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