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A polícia soltou, na terça-feira (13), Daniel Ângelo da Silva, ex-marido de Sílvia Regin da Silva, apontado como principal suspeito de tê-la assassinado no pátio de uma escola de Almirante Tamandaré, região metropolitana de Curitiba. Ele foi preso no dia 15 de dezembro sob o regime de prisão temporária, de 30 dias. A Justiça negou a renovação do pedido de prisão feito pela delegacia da cidade.

"Não foram levantados mais indícios que apontassem a autoria do crime", admitiu o escrivão Darci Severino de Oliveira. Daniel Ângelo é o principal suspeito de ser o mandante dos dois criminosos que assassinaram Sílvia, que era professora de Educação Física na Escola Municipal Antonio Prado, no dia 11 de dezembro.

Segundo testemunhas, os dois autores da execução chegaram à escola em uma moto. Um deles, de capacete amarelo, entrou na escola e chegou a beber água no bebedouro. No pátio, ele atirou na professora sob os olhares dos alunos, todos com idades entre 9 e 10 anos. Ela morreu no local. O laudo preliminar da criminalística apontou que o corpo da professora teve nove perfurações de bala.

O delegado Carlos Mastronardi, da delegacia da cidade, afirmou que Daniel Ângelo não aceitava separação de Sílvia, o que motivaria o crime. "Algumas informações colhidas apontam que o casal teve uma separação bastante conturbada", afirmou Mastronardi à Agência Estadual de Notícias no dia do crime.

O suspeito esteve no local do crime logo depois do homicídio. Também esteve presente no velório da ex-mulher, que reuniu cerca de 300 pessoas na Igreja Assembléia de Deus do Cachoeira, no mesmo bairro da escola em que trabalhava, na tarde de sexta-feira (12). Como ainda não havia mandado de prisão contra Daniel Ângelo, a polícia não deu voz de prisão nessas duas oportunidades.

No dia 15 de dezembro, já com o mandado expedido pela Justiça, Silva compareceu à delegacia, onde recebeu voz de prisão.

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