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Uma travesti foi encontrada morta, por volta das 11h30 desta terça-feira (25), em um heliporto situado no bairro Alto Boqueirão, em Curitiba, próximo à divisa com o município de São José dos Pinhais, região metropolitana. Segundo a polícia, a vítima foi executada com um tiro na nuca. Foi a segunda travesti assassinada em dois dias na capital paranaense.

O delegado Maurílio Alves informou que o corpo trajava roupas femininas e estava com um preservativo enfiado no dedão da mão direita. Até as 17 horas desta terça, a travesti ainda não havia sido identificada. De acordo com a polícia, trata-se de uma pessoa morena, com aproximadamente 35 anos. Uma perícia preliminar realizada pelo Instituto de Criminalística (IC) estima que a morte tenha ocorrido por volta das 23 horas de segunda-feira (24). No local, foi encontrada uma cápsula de pistola 380.

Para o delegado Rubens Recalcatti, a principal hipótese é que o crime tenha sido motivado por alguma desavença em razão de um programa sexual. Pelo fato de o homicídio ter ocorrido em um heliporto, o policial acredita que o assassino seja alguém de maior poder aquisitivo. Pela maneira como o crime ocorreu, Recalcatti aponta que a vítima foi executada sem chances de defesa.

"No primeiro momento, nós precisamos identificar a vítima. A partir desta identificação, podemos definir melhor os rumos da investigação", explicou o delegado.

Outro caso

Na manhã de segunda-feira, o corpo de outra travesti havia sido encontrado em um canteiro da Avenida Juscelino Kubistchek de Oliveira, no bairro Cidade Industrial de Curitiba. A vítima – identificada como João Leandro Rosário dos Santos, de 26 anos – foi assassinada a pedradas e teve o rosto desfigurado pelos golpes.

Segundo a polícia, a principal hipótese é que este homicídio também tenha sido motivado por discussões sobre um programa sexual. Apesar da semelhança entre os casos, o delegado nega que exista qualquer relação entre ambos.

"É bom ressaltar que os assassinados não têm nada a ver um com o outro. São casos diferentes que apenas podem ter a mesma motivação", disse Recalcatti.

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