• Carregando...
Pinguim foi encontrado sábado (15), em Caiobá, magro e debilitado | Jonathan Campos / Gazeta do Povo
Pinguim foi encontrado sábado (15), em Caiobá, magro e debilitado| Foto: Jonathan Campos / Gazeta do Povo

Bicho na areia

Caso você encontre algum animal na praia, siga as orien­­tações da Polícia Ambiental e da bióloga Liana Rosa:

- Assim que avistar o animal, acione a Polícia Ambiental pelo telefone 08006430304 para que o recolha e o encaminhe a um local apropriado. Caso não tenha o número em mãos, procure um posto de guarda-vidas mais próximo.

- Não leve o animal para casa em hipótese alguma. Dependendo da espécie e do estado em que ele se encontra, pode transmitir doenças para humanos.

- Se possível, apenas leve o bicho para a sombra, onde ele possa descansar até a Polícia Ambiental chegar.

- Não alimente o animal de forma alguma. A comida dada por você pode ser prejudicial ao bicho.

- Não mexa no animal até a Polícia Ambiental chegar. Além de estressá-lo, isso pode deixá-lo agressivo, o que pode machucar tanto o bicho quanto quem está em volta.

O pinguim que está em tratamento no Centro de Estudos do Mar da Universidade Federal do Paraná (CEM-UFPR), em Pontal do Paraná, apresentou pequena melhora em seu estado de saúde. Ele passou a se alimentar nesta segunda-feira (17), o que é um bom sinal, segundo os biólogos. O animal precisa ganhar peso e se recuperar, para que possa ser solto em alto-mar.

A ave deve ficar um mês, pelo menos, recebendo cuidados no CEM-UFPR. De acordo com a bióloga Liana Rosa, pesquisadora-colaboradora CEM-UFPR, o animal estava magro e debilitado quando foi encontrado por veranistas no sábado (15).

A partir desta segunda, a ave deve ser alimentada uma vez por dia e ingere pequenos peixes. ?Não há uma quantidade mínima ou máxima. O animal é alimentado até que não queira mais ingerir peixes?, explicou a biológa.

Uma das hipóteses para o aparecimento do pinguim em Caiobá é de que tenha sido trazido por uma corrente marítima. A ave encontrada no Litoral do estado é da espécie pinguim-de-Magalhães (Spheniscus magellanicus) e não é possível saber se é macho ou fêmea. Segundo Liana, não há nenhuma característica externa pela qual seja possível identificar o sexo do animal. Um exame de sangue teria de ser feito para se descobrir qual é o sexo do pinguim.

Com relação à idade, sabe-se que é um filhote por causa do tamanho e pelo fato de estar trocando de penugem.

Orientação

A orientação para quem encontrar um animal na praia é para não se mexer nele e nem alimentá-lo, de acordo com o cabo Alexandre Ribas de Almeida, do Batalhão Força Verde de Polícia Ambiental da Polícia Militar.

O correto é, se possível, deixá-lo à sombra, longe do tumulto e acionar imediatamente a Polícia Ambiental por meio do telefone 0800-643-0304, para que o órgão o recolha. ?Já teve gente que nos trouxe um pinguim dentro de uma caixa de isopor cheia de gelo ou fomos buscar o pinguim dentro de geladeira. Ninguém deve fazer isso de maneira alguma?, enfatiza.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]