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A queima de fogos foi a grande atração na praia de Caiobá, no litoral do estado | Jonathan Campos/Gazeta do Povo
A queima de fogos foi a grande atração na praia de Caiobá, no litoral do estado| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

Cerca de 1,5 milhão de pessoas assistiram às queimas de fogos no Litoral paranaense na noite de réveillon. Ao longo de aproximadamente 15 minutos, os veranistas acompanharam o show de cores que se projetavam sobre o mar, enquanto se abraçavam e bebiam espumante. O clima de alegria coletiva se intensificou nos instantes finais de 2011, quando a explosão dos primeiros fogos arrancou gritos e aplausos do público.

A chuva, que durante todo o sábado (31) ameaçou estragar a festa dos veranistas paranaenses, acabou dando uma trégua. Por volta das 22h30, a precipitação torrencial virou um chuvisco fino, e as pessoas começaram a se transferir para a orla da praia.

Em Caiobá, balneário de Matinhos, a movimentação de veranistas começou a crescer faltando cerca de duas horas para o início do ano novo. Praticamente todas as ruas da região ficaram repletas de carros estacionados, e o trânsito ficou muito lento. Sem espaço suficiente nas calçadas, os pedestres passaram a caminhar entre os veículos, o que exigiu ainda mais paciência dos motoristas.

Milhares de pessoas caminhavam em direção ao mar, grande parte vestida de branco. Muitas famílias transformaram o guarda-sol em guarda-chuva coletivo para se proteger da chuva fina que ainda caía.

Não houve aglomeração na orla, e ficou fácil caminhar na areia. Como a queima de fogos foi concentrada em dois pontos, os veranistas se espalharam ao longo de todo o trecho. Com a Avenida Atlântica fechada para trânsito, o calçadão foi outro ponto de concentração de pessoas.

Os rituais tradicionais do réveillon foram realizados em série. A família do comerciante Adelmo Stamm, 42 anos, de Maringá, levou um recipiente com um cacho de uvas para a praia. "Não é nem tanto pela crença em si, mas a gente faz isso há tanto tempo que virou parte da festa", disse antes de comer a fruta e fazer pedidos.

Muitos foram para a água à procura das sete ondas da sorte. É o caso do garçom Adeilson Alves de Souza, de 17 anos, de Matinhos. Ele havia encerrado o expediente poucos minutos antes e foi direto para a praia. "Não ganhei na Mega Sena, mas vou seguir apostando", brincou.

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